POBRE NÃO TEM SORTE
LEILA REGO
All Print
Este é o primeiro livro da autora que leio, com 208 páginas, que está em sua segunda edição e com nova capa, publicado pela mesma editora. Vide imagem ao lado.
Formada em Turismo, Mariana é uma patricinha bem-humorada, educada, extrovertida, expansiva, antenada, vaidosa, elegante, chique, fashion e descolada do interior de Presidente Prudente que sonha em se casar com o príncipe encantado e morar em grande estilo.
O príncipe em questão é o lindo e cobiçado Edu, um ginecologista pertencente a uma família tradicional e abastada, além de ser inteligente, tranquilo, reservado, culto, metódico, perfeccionista, extrovertido, estiloso, metrossexual, ousado e cinéfilo, que estudou fora, mas ainda reside com os pais.
Conheceu-o no cursinho para o vestibular. Foi paixão fulminante à primeira vista e ambos têm muito em comum. Após sete anos, ainda morre de ciúmes dele e não se dá bem com a futura sogra, já que as duas antipatizaram-se mutuamente desde o princípio. Vivem competindo e soltando faíscas, só o filhinho da mamãe que não vê nada. Esses momentos são hilariantes, porque a megera ou, como Mari faz questão de dizer, a jararaca-de-bolsa-Louis-Vuitton vive armando para separar o casal.
Apesar de morar num condomínio simples e desconfortável do subúrbio com os pais e Marisa, a irmã rebelde, sua prioridade máxima na vida são as coisas superficiais, porque nunca pensou no futuro, já que é muito ambiciosa.
Requisitada pelas amigas, se esforça para ser reconhecida na sociedade e acaba tornando-se uma pessoa mimada, exagerada e fútil.
Compradora compulsiva tem um grande ciúme que mexam nas suas coisas (alguém se identificou?), o que a deixa completamente neurótica. Sempre teve vergonha da família, já que seus pais eram humildes e indiferentes, que nunca ligaram para organização e conforto (Quem já teve a sensação de ter nascido na família errada?).
Um dia, seu castelo dos sonhos desmorona, porque ela é egocêntrica, egoísta, vive se mascarando para agradar os outros e acaba perdendo sua autenticidade, porque sempre prezou o status social, gostou de viver de aparências e ostentou uma vida que não tinha. Teve uma cena que fiquei com pena, mas vibrei tanto quando Edu a colocou em seu devido lugar (nessa hora lembrei-me de quando Ethan fez o mesmo com a Darcy, no livro “Presentes da Vida”, da Emily Giffin).
Além disso, Mari tem boa índole e generosidade, além de ser extrovertida, alto astral, prestativa e criativa, mas no fundo é uma pessoa frustrada e gananciosa que precisa aprender a valorizar seus sentimentos, porque nem tudo se sustenta só de glamour. Precisa acordar desse mundo ilusório em que vive se preocupando com a opinião alheia e se importando com banalidades, e dar um rumo na vida antes que o tombo seja alto demais.
Conseguirá a tão sonhada felicidade, mesmo que para isso precise lutar para resgatar os seus valores e seguir em frente? Pobre não tem sorte mesmo! [risos].
Diverti-me à beça com as loucuras dessa patricinha com o intuito de ser reconhecida socialmente. Mari sairá vitoriosa?
A leitura é fluida, envolvente e extremamente divertida! Com a narrativa em primeira pessoa, sob a perspectiva de Mariana, não tive como não gostar do humor irreverente com que a autora Leila Rego narrou suas aventuras, amores, sonhos, dissabores e desilusões.
Tive emoções e sentimentos conflitantes em relação à Mari, que me lembrou da personagem consumista, Becky Bloom, de Sophie Kinsella. Adorava-a porque no fundo era uma pessoa determinada e guerreira, mas sua carência e imaturidade irritavam-me. Só o Edu mesmo dar vazão a todos os meus pensamentos em alto e bom som, dizendo tudo o que eu queria dizer nesses momentos de insensatez!
Além disso, gostei muito da força e do amadurecimento da personagem ao longo da trama.
Além dos protagonistas, gostei muito da família e dos parentes de Mari e de Clara, sua amiga e uma vendedora inteligente, extrovertida e expansiva, que chega com tudo para dar uma reviravolta e um chacoalhão em sua vida.
O que apreciei demais, além do humor, foi a lição mostrada nas entrelinhas de que sempre que caímos, sempre tornamos a levantar! É errando que se aprende e não importando quão alto foi a sua queda, sempre estamos sacudindo a poeira e dando a volta por cima.
LEILA REGO
All Print

Formada em Turismo, Mariana é uma patricinha bem-humorada, educada, extrovertida, expansiva, antenada, vaidosa, elegante, chique, fashion e descolada do interior de Presidente Prudente que sonha em se casar com o príncipe encantado e morar em grande estilo.
O príncipe em questão é o lindo e cobiçado Edu, um ginecologista pertencente a uma família tradicional e abastada, além de ser inteligente, tranquilo, reservado, culto, metódico, perfeccionista, extrovertido, estiloso, metrossexual, ousado e cinéfilo, que estudou fora, mas ainda reside com os pais.
Conheceu-o no cursinho para o vestibular. Foi paixão fulminante à primeira vista e ambos têm muito em comum. Após sete anos, ainda morre de ciúmes dele e não se dá bem com a futura sogra, já que as duas antipatizaram-se mutuamente desde o princípio. Vivem competindo e soltando faíscas, só o filhinho da mamãe que não vê nada. Esses momentos são hilariantes, porque a megera ou, como Mari faz questão de dizer, a jararaca-de-bolsa-Louis-Vuitton vive armando para separar o casal.
Na frente do Edu, claro, ela me adora, conversa comigo, me elogia, apoia nosso namoro, é a sogra que todas pediram aos céus. Quem vê parece que somos unha e carne, tamanha é a falsidade. Mas eu jogo o jogo e sempre fico ligada para não cair nas ciladas que ela tenta me dar.Pág. 55
Requisitada pelas amigas, se esforça para ser reconhecida na sociedade e acaba tornando-se uma pessoa mimada, exagerada e fútil.
O “P.O.V.O. – Pessoas Ocupadas (demais) com a Vida dos Outros” é uma raça muito cruel. E a raça P.O.V.O. do tipo “interior” é duas vezes mais cruel.Pág. 18
Ah! Se eu fosse rica! Tudo seria diferente. Não teria que me matar de trabalhar para receber uma merreca no final do mês, não passaria vontades na frente de vitrine de loja e muito menos optaria por um só modelo de bolsa. Levaria todos sem nem perguntar o preço!
Pág. 15
Um dia, seu castelo dos sonhos desmorona, porque ela é egocêntrica, egoísta, vive se mascarando para agradar os outros e acaba perdendo sua autenticidade, porque sempre prezou o status social, gostou de viver de aparências e ostentou uma vida que não tinha. Teve uma cena que fiquei com pena, mas vibrei tanto quando Edu a colocou em seu devido lugar (nessa hora lembrei-me de quando Ethan fez o mesmo com a Darcy, no livro “Presentes da Vida”, da Emily Giffin).
Além disso, Mari tem boa índole e generosidade, além de ser extrovertida, alto astral, prestativa e criativa, mas no fundo é uma pessoa frustrada e gananciosa que precisa aprender a valorizar seus sentimentos, porque nem tudo se sustenta só de glamour. Precisa acordar desse mundo ilusório em que vive se preocupando com a opinião alheia e se importando com banalidades, e dar um rumo na vida antes que o tombo seja alto demais.
Conseguirá a tão sonhada felicidade, mesmo que para isso precise lutar para resgatar os seus valores e seguir em frente? Pobre não tem sorte mesmo! [risos].
Diverti-me à beça com as loucuras dessa patricinha com o intuito de ser reconhecida socialmente. Mari sairá vitoriosa?
A leitura é fluida, envolvente e extremamente divertida! Com a narrativa em primeira pessoa, sob a perspectiva de Mariana, não tive como não gostar do humor irreverente com que a autora Leila Rego narrou suas aventuras, amores, sonhos, dissabores e desilusões.
Tive emoções e sentimentos conflitantes em relação à Mari, que me lembrou da personagem consumista, Becky Bloom, de Sophie Kinsella. Adorava-a porque no fundo era uma pessoa determinada e guerreira, mas sua carência e imaturidade irritavam-me. Só o Edu mesmo dar vazão a todos os meus pensamentos em alto e bom som, dizendo tudo o que eu queria dizer nesses momentos de insensatez!
Além disso, gostei muito da força e do amadurecimento da personagem ao longo da trama.
Além dos protagonistas, gostei muito da família e dos parentes de Mari e de Clara, sua amiga e uma vendedora inteligente, extrovertida e expansiva, que chega com tudo para dar uma reviravolta e um chacoalhão em sua vida.
O que apreciei demais, além do humor, foi a lição mostrada nas entrelinhas de que sempre que caímos, sempre tornamos a levantar! É errando que se aprende e não importando quão alto foi a sua queda, sempre estamos sacudindo a poeira e dando a volta por cima.
Se você quer passar uma tarde em grande estilo e bem-humorada, não perca tempo e vá ler esta história que garantirá boas risadas.
Gostou? Então, saiba mais no site oficial >> AQUI
Série POBRE NÃO TEM SORTE
- Pobre não tem Sorte
- Pobre não tem Sorte 2: Alguma coisa acontece no meu Coração
Gostou? Então, saiba mais no site oficial >> AQUI
Oi Carlinha!
ResponderExcluirSempre tive vontade de ler os livros da Leila, mas nunca surgiu uma oportunidade. A sua resenha me deixou super curiosa - já que temos o mesmo gosto, rs.
Quando me deparar com PNTS vou comprar. Além de muito simpática a autora parece escrever muito bem.
BEijos e saudades =**
Adoro esse livro!
ResponderExcluirMariana já me fez rir muito, foi gratificante ver seu amadurecimento ao longo dos dois livros.
É claro, amei o desfecho!
Gracinha de resenha Carlinha!
Você sempre capricha!
beijos!
Eu não conhecia nada sobre esse livro. Ele me parece ter uma leitura fácil e gostosa. Ahco que é do tipo que preciso quando estou me sentindo estressada e aborrecida. Vou colocá-lo na minha lista de leitura.
ResponderExcluirDesculpe não comentar sempre, mas ando sem tempo para navegar nos blogs e quando chego em casa já estou cansada e sem paciência para ler.
Um ótimo dia para ti.
bjs no core
Oi, Babi.
ResponderExcluirOs livros dela são ótimos pra entreter, onde você acaba se identificando com algumas situações e dando boas gargalhadas.
O segundo livro conseguiu superar este! Teve uma cena na Argentina que foi hilária! Só a Mari mesmo p/ pagar mico e o Edu ainda ter de lidar com as suas trapalhadas, mas ele é um fofo!
Leia sim, que você vai gostar.
Beijos.
Oi, Leninha.
ResponderExcluirGracias. ^^
Eu me diverti muuuuuuuuito com as trapalhadas dela, ainda mais no segundo livro. Pobre Edu! [risos].
O desfecho foi ótimo!
Queria tanto que tivesse um PNTS 3, mas o segundo foi lindo o final.
Breve, posto a resenha aqui. ^^
Beijos.
Oi, Glaucia.
ResponderExcluirEste livro é uma delícia! As horas voam rapidinho quando você lê. Ótimo para se distrair, porque é garantia de boas risadas. O segundo superou este! É hilário!
São situações que muitos de nós nos identificamos.
Leia que você vai adorar!
Beijos.
Ainn Carlinhaa!
ResponderExcluirVocê me deixou curiosa agora, kkkk
Beijos
Já tinha visto a capa desse livro, só que nenhum comentário...fiquei surpresa, parece bem legal, leve e divertido...De vez em quando é gostoso ler algo assim....refresca a alma da gente....brigadão pela dica...bjs
ResponderExcluirNossa, agora estou doida de vontade de ler esse livro. Tenho certeza que vou adorar!
ResponderExcluirOi, Isabela.
ResponderExcluirEste livro é bem fininho e muito divertido.
As horas voam!
O segundo supera em muito este e se tornou o meu preferido. ^^
Leia que você vai amar.
Beijos.
Oi, Edien.
ResponderExcluirÉ uma livro para uma leitura relaxante e divertida.
Leia e se surpreenda!
Beijos.
Eu quero ler!
ResponderExcluirAdoro livros em que a personagem cai, mas aprende a levantar e tira ótimas lições disso.
Deve ser ótimo ver o amadurecimento de alguém tão fútil.