AME O QUE É SEU
EMILY GIFFIN
Novo Conceito
Este livro, cujo original em inglês Love The One You're With, com 312 páginas, é o primeiro romance da autora que leio, que narra a história de uma mulher dividida entre o amor real e aquela fatídica possibilidade "E se fosse diferente".
Ellen era uma típica garota simples de Pittsburg, que estudou em uma escola pública e conseguiu subir na vida, mas jamais esqueceu as suas origens. Nunca se recuperou da perda da mãe, do qual ela sempre sentiu imensa falta. Seu pai acabou casando-se novamente e ela tinha uma irmã mais velha, Suzanne.
Até que um dia, após a formatura, Ellen recebe uma carta com toda a informação possível acerca da Universidade que frequentaria, incluindo uma bolsa de estudos e os dados da sua nova colega de quarto, que era completamente o oposto dela, pois pertencia à elite da alta sociedade: Margot, que acabaria se tornando a sua melhor amiga e, mais tarde, sua cunhada.
Em um determinado dia, aos 23 anos, já na universidade, em Nova York e trabalhando esporadicamente como fotógrafa, por incentivo de Margot, Ellen é convocada para um tribunal de júri onde conhece o jornalista e repórter, Leo, e, instantaneamente, a atração entre eles é mútua. Começam um relacionamento passional e intenso, que acaba se deteriorando e, inevitavelmente, a relação chega ao fim. Desesperada, Ellen entra em profunda depressão, mas Margot levanta sua moral e pede que esqueça Leo e dê a volta por cima, porque ele não é digno do seu sofrimento, depois de tudo que a fez passar. Ellen segue os conselhos da amiga e reavalia sua vida e dedica-se exclusivamente à carreira.
Anos mais tarde, Ellen, completamente segura, está recém-casada com o bem sucedido e brilhante Andy, que é advogado e irmão da Margot, e tornou-se uma fotógrafa requisitada. Com um casamento perfeito, são completamente apaixonados, onde é inegável a profundidade da devoção mútua, de cumplicidade e a qualidade que um tem de despertar o melhor no outro.
Certa tarde, por obra do destino, Ellen revê, pela primeira vez em oito anos Leo, o namorado que a abandonou e só trouxe problemas, mas por quem era apaixonada, aquele que não conseguiu esquecer, que aflorou o seu pior lado e quem partiu seu coração sem se explicar. Quando o reencontra, imediatamente, sentimentos há muito tempo adormecidos voltam a atormentá-la. Ela vê seu mundo seguro ruir. (E estava tudo tão calmo...) Não pode contar para muita gente, mas a ideia de manter um segredo também a assusta, justo em um relacionamento fiel e feliz que ela vive com o marido. E Ellen se põe a questionar se é realmente feliz ou se sua vida poderia estar melhor com o outro que ela nunca esqueceu.
Adorei a Ellen e sua irmã Suzanne! As conversas das duas pelo telefone são hilariantes!
Ellen tem mania de contar tudo o que se passa em sua vida, do número de telefonemas a beijos que deu; dos passos até o metrô ao número de vezes que um personagem da TV repete o mesmo bordão. Um comportamento obstinado de analisar tudo, de discutir as coisas, mesmo que seja apenas com ela mesma. Em alguns momentos, achei-a meio imatura e egoísta. Mas quem de nós já não passou por algo semelhante em alguma fase de nossa vida e agiu dessa mesma forma?
Viajei no tempo através das suas narrativas, relembrando diversos momentos de sua vida, seja na infância ou vida adulta. Adorava os filmes, as séries, as músicas e alguns programas antigos que ela citava, que eram do tempo da minha mãe. Muitos deles fizeram parte da minha juventude, dos anos 80. Que saudade daquele tempo, daquela época! São momentos que ficarão na minha memória para sempre!
A autora foi de uma sensibilidade ao escrever este romance cativante, sensível e difícil de largar de uma forma tão natural, tangível e real a realidade de muitas mulheres que estão ou já esteve na pele da personagem, Ellen. Ao lê-lo, parecia que estava ouvindo alguma amiga nos contar algo semelhante que passou. Achei maravilhoso!
No decorrer da leitura e, a cada página lida, tinha uma nova surpresa, pois é uma história bem diferente de tantas que já li, porque foge de todos os estereótipos.
Andy é o marido honesto, leal, sincero, mas não é totalmente perfeito. É o relacionamento saudável, estável, equilibrado; já o Leo também não é nenhum Don Juan, mas a relação traz turbulência, preocupação, insegurança. Afinal, todos nós somos imperfeitos, com nossa cota de erros e acertos.
Como a própria Ellen descreve os dois para sua irmã Suzanne no telefone:
O final foi uma das cenas mais lindas e emocionantes, onde Ellen, finalmente, depois de muito pensar e reavaliar sua vida faz sua escolha, que foi mais do que acertada em minha opinião. Foi muito tocante e chorei com essa cena!
A leitura fluiu de forma leve e descontraída, onde os personagens me trouxeram sentimentos conflitantes em um enredo cativante, sensível e ímpar, cujo pano de fundo é a infidelidade. Foi tão envolvente, que muitas vezes compartilhamos da dor e dos dissabores dos personagens que não há como alguém não se identificar porque são situações bem atuais focadas na nossa realidade.
Recomendo para quem algum dia já se perguntou como amar de verdade a pessoa que está comigo se não consigo esquecer alguém que ficou no passado?
Ele nos passa uma grande lição e sempre nos perguntamos: "Como seria a nossa vida se tivéssemos feito outras escolhas?"
EMILY GIFFIN
Novo Conceito
Este livro, cujo original em inglês Love The One You're With, com 312 páginas, é o primeiro romance da autora que leio, que narra a história de uma mulher dividida entre o amor real e aquela fatídica possibilidade "E se fosse diferente".
Ellen era uma típica garota simples de Pittsburg, que estudou em uma escola pública e conseguiu subir na vida, mas jamais esqueceu as suas origens. Nunca se recuperou da perda da mãe, do qual ela sempre sentiu imensa falta. Seu pai acabou casando-se novamente e ela tinha uma irmã mais velha, Suzanne.
Até que um dia, após a formatura, Ellen recebe uma carta com toda a informação possível acerca da Universidade que frequentaria, incluindo uma bolsa de estudos e os dados da sua nova colega de quarto, que era completamente o oposto dela, pois pertencia à elite da alta sociedade: Margot, que acabaria se tornando a sua melhor amiga e, mais tarde, sua cunhada.
Em um determinado dia, aos 23 anos, já na universidade, em Nova York e trabalhando esporadicamente como fotógrafa, por incentivo de Margot, Ellen é convocada para um tribunal de júri onde conhece o jornalista e repórter, Leo, e, instantaneamente, a atração entre eles é mútua. Começam um relacionamento passional e intenso, que acaba se deteriorando e, inevitavelmente, a relação chega ao fim. Desesperada, Ellen entra em profunda depressão, mas Margot levanta sua moral e pede que esqueça Leo e dê a volta por cima, porque ele não é digno do seu sofrimento, depois de tudo que a fez passar. Ellen segue os conselhos da amiga e reavalia sua vida e dedica-se exclusivamente à carreira.
Anos mais tarde, Ellen, completamente segura, está recém-casada com o bem sucedido e brilhante Andy, que é advogado e irmão da Margot, e tornou-se uma fotógrafa requisitada. Com um casamento perfeito, são completamente apaixonados, onde é inegável a profundidade da devoção mútua, de cumplicidade e a qualidade que um tem de despertar o melhor no outro.
Certa tarde, por obra do destino, Ellen revê, pela primeira vez em oito anos Leo, o namorado que a abandonou e só trouxe problemas, mas por quem era apaixonada, aquele que não conseguiu esquecer, que aflorou o seu pior lado e quem partiu seu coração sem se explicar. Quando o reencontra, imediatamente, sentimentos há muito tempo adormecidos voltam a atormentá-la. Ela vê seu mundo seguro ruir. (E estava tudo tão calmo...) Não pode contar para muita gente, mas a ideia de manter um segredo também a assusta, justo em um relacionamento fiel e feliz que ela vive com o marido. E Ellen se põe a questionar se é realmente feliz ou se sua vida poderia estar melhor com o outro que ela nunca esqueceu.
"(...) Mas sempre que se tenta não pensar em algo, a cena parece se reavivar cada vez mais. E, de repente, eu estava fazendo o impensado. Estava beijando o meu marido e pensando em outro homem. Pensando no Leo. Beijei o Andy com ainda mais disposição, desesperada para apagar o rosto e os lábios do Leo. Não adiantou, era como beijar o Leo com ainda mais ardor. Eu desabotoei a camisa do Andy e acariciei seu peito e seu abdômen. Então, tirei meu suéter. Nós nos abraçamos pele com pele. Eu pronuncio o nome do Andy em voz alta. Mas o Leo continuava lá. Seu corpo contra o meu.
- Ah, Ellen - Andy suspirou, os dedos percorrendo minha costas.
As mãos quentes de Leo cravaram em minhas costas com uma pressão e urgência incríveis. Abri os olhos e pedi a Andy que me olhasse. Ele me atendeu.
Eu fitei seus olhos e me declarei:
- Eu ti amo.
- Eu também ti amo - ele respondeu, de forma doce.
Ele tem um ar honesto sincero e leal. Seu rosto é o rosto que eu amo. (...)"Pág. 43
Adorei a Ellen e sua irmã Suzanne! As conversas das duas pelo telefone são hilariantes!
Ellen tem mania de contar tudo o que se passa em sua vida, do número de telefonemas a beijos que deu; dos passos até o metrô ao número de vezes que um personagem da TV repete o mesmo bordão. Um comportamento obstinado de analisar tudo, de discutir as coisas, mesmo que seja apenas com ela mesma. Em alguns momentos, achei-a meio imatura e egoísta. Mas quem de nós já não passou por algo semelhante em alguma fase de nossa vida e agiu dessa mesma forma?
Viajei no tempo através das suas narrativas, relembrando diversos momentos de sua vida, seja na infância ou vida adulta. Adorava os filmes, as séries, as músicas e alguns programas antigos que ela citava, que eram do tempo da minha mãe. Muitos deles fizeram parte da minha juventude, dos anos 80. Que saudade daquele tempo, daquela época! São momentos que ficarão na minha memória para sempre!
A autora foi de uma sensibilidade ao escrever este romance cativante, sensível e difícil de largar de uma forma tão natural, tangível e real a realidade de muitas mulheres que estão ou já esteve na pele da personagem, Ellen. Ao lê-lo, parecia que estava ouvindo alguma amiga nos contar algo semelhante que passou. Achei maravilhoso!
No decorrer da leitura e, a cada página lida, tinha uma nova surpresa, pois é uma história bem diferente de tantas que já li, porque foge de todos os estereótipos.
Andy é o marido honesto, leal, sincero, mas não é totalmente perfeito. É o relacionamento saudável, estável, equilibrado; já o Leo também não é nenhum Don Juan, mas a relação traz turbulência, preocupação, insegurança. Afinal, todos nós somos imperfeitos, com nossa cota de erros e acertos.
Como a própria Ellen descreve os dois para sua irmã Suzanne no telefone:
- Andy é um dia ensolarado com o mar calmo, cor de turquesa, e uma taça de vinho branco gelado. (...)
- Leo é como a escalada numa montanha íngreme. Com a brisa gelada. E você desorientada e faminta. E a noite caindo. (...)Pág. 244
O final foi uma das cenas mais lindas e emocionantes, onde Ellen, finalmente, depois de muito pensar e reavaliar sua vida faz sua escolha, que foi mais do que acertada em minha opinião. Foi muito tocante e chorei com essa cena!
A leitura fluiu de forma leve e descontraída, onde os personagens me trouxeram sentimentos conflitantes em um enredo cativante, sensível e ímpar, cujo pano de fundo é a infidelidade. Foi tão envolvente, que muitas vezes compartilhamos da dor e dos dissabores dos personagens que não há como alguém não se identificar porque são situações bem atuais focadas na nossa realidade.
Recomendo para quem algum dia já se perguntou como amar de verdade a pessoa que está comigo se não consigo esquecer alguém que ficou no passado?
Ele nos passa uma grande lição e sempre nos perguntamos: "Como seria a nossa vida se tivéssemos feito outras escolhas?"
Adorei a resenha, fiquei bem interessada.
ResponderExcluirColocando na lista =)
ADOREI!
ResponderExcluirDeve ser muito bom esse livro, vi ele na livraria e deu uma vontede de trazer pra casa.Mas me contive, vou esperar que ele chegue aqui em casa.
O mote é muito interessante.
Gostei muito do post amiga!
Parabéns!
Beijão!
Olá :)
ResponderExcluirEu li o livro e gostei demais!
impossível não refletir com a situação vivida por Ellen, que pode acontecer com qualquer uma de nós. Afinal o passado existe! E às vezes, não está enterrado, não foi vivido até o fim.
Tudo bem q com 3 meses de casamento, achei que ela foi um pouco fogosa demais, mas com váááários anos... a tentação existe, né?
Bjks
Alê
Eu quero esse livro para mim! Parece que é uma história muito legal, um romance bem diferente... Um daqueles livros que faz agente se imagina no lugar da personagem, e vê como ela lida com isso... imagina estar casada, mas ter aquele amor do passado voltando... Eu quero muito ler esse livro...
ResponderExcluirTô doida pra ler "Ame o que é seu" porque amo os livros da Emily. Nem li a resenha porque gosto de manter o mistério.
ResponderExcluirBeijos
Carlinha,
ResponderExcluirele está na infindavel lista...
Já viu que vou ter que traze-lo para casa...
Esse parece feito para mim...
Bjos,
Jê
Ahhh parece lindo !
ResponderExcluirAmei !
Bjs
Luka.
Olá, αηδψϊηћα ஐβϊττψஐ,
ResponderExcluirQue bom que gostou!
Você vai amar!
Beijos.
Olá, Leninha.
ResponderExcluirAmiga, o livro não é bom, é excelente!
A história te prende do começo ao fim.
Você vai amar!
Beijos.
Olá, Ale,
ResponderExcluirÉ delicioso mesmo! Uma leitura prazerosa!
Concordo plenamente com tudo o que você disse. Em muitos momentos durante a leitura, pensei da mesma forma.
Um livro que desperta muitas reflexões.
Beijos.
Olá, Beli.
ResponderExcluirO livro é desse jeito mesmo que você falou. A história é excelente!
Um romance que foge de todos os estereótipos que já li. Em vários momentos nos sentimos na pele da personagem e nos faz questionar se faríamos a mesma coisa que ela.
Você vai amar!
Beijos.
Olá, Cibele.
ResponderExcluirEsse é o primeiro livro dela que leio! Tenho muita vontade de ler os outros. Devem ser tão bons quanto esse!
Garanto que você vai amar "Ame o que é Seu"!
Beijos.
Olá, Jeanne.
ResponderExcluirA minha lista de desejos também só aumenta. (risos).
Mas esse livro vale muito a pena!
Você vai divertir-se muito além de questionar algumas situações pelas quais a personagem passa.
Você vai amar!
Beijos.
Olá, Luka.
ResponderExcluirÉ lindo! Você vai amar!
Beijos.
Que lindooooo Carlinha. Amei a resenha e o livro, mais uma para a lista que só cresce mais que terá um cantinho reservado nos urgentes rsrs
ResponderExcluirBjs
Emily Giffin arrasa sempre! Adoro essa autora.
ResponderExcluirEssa capa é um luxo, né?
Bjjs.
Olá, Lili.
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado.
Ele é maravilhoso! Vale muito a pena!
Beijos.
Oi, Dominique.
ResponderExcluirConcordo plenamente com você.
A capa é linda e o kit um mimo!
Bem inovador mesmo!
Beijos.