JANE AUSTEN - A VAMPIRA
Michel Thomas Ford
Lua de Papel
Título Original: Jane Bites Back
Recebi esse livro em função da parceria com a Lua de Papel e, posso dizer, que foi uma grande surpresa, porque é uma sátira aos grandes autores ingleses da literatura clássica (que eu adoro!), entre eles Lord Byron, Charlotte Brontë (autora de "Jane Eyre") e Jane Austen (autora de "Razão & Sensibilidade", "Orgulho e Preconceito", "Emma", "Persuasão", "Mansfield Park", "Abadia de Northanger", etc.) .
Gostei da forma como o autor retratou as inúmeras qualidades com humor sarcástico desta última, que é uma das maiores autoras do século XVIII da literatura clássica mundial pelos seus romances.
Neste livro, Jane Austen não morreu, porque como todos sabemos, ela faleceu em decorrência da Doença de Addison, aos 41 anos e nunca se casou! Vive agora sob o pseudônimo de Jane Fairfax e sobrevive há 233 anos depois de ser mordida por um vampiro, quando tornou-se imortal. Leva sua vida discretamente numa cidadezinha no interior do estado de Nova York; é dona de uma livraria e vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso e nem das paródias inpiradas nelas.
O autor foi perspicaz em tornar esse personagem clássico ainda mais interessante, onde foi muito divertido ver a heroína sofrendo as indignidades da publicação e venda de livros e, finalmente dando uma chance ao amor.
Adorei ver a citação referente ao livro "Orgulho e Preconceito" de Austen.
No decorrer da história, ela fica dividida entre dois homens completamente distintos, mas de bom coração. Enquanto um se movia em um mundo de ritmo acelerado, o outro estava satisfeito com a vida de uma cidade pequena:
- Walter Fletcher: um homem simples, carpinteiro, restaurador, inteligente, engraçado, atraente e gostava de arte e livros, mas que sofreu uma grande tragédia na vida. Ele era o tipo de homem que ela permitia que suas heroínas se apaixonassem: decidido, mas disposto a deixar a mulher ser ela mesma; atencioso e curioso sem assumir ares protetores; talentoso, mas sem vaidade. Mas Jane tinha medo de machucá-lo profundamente.
- Kelly Littlejohn: seu editor, cosmopolita, bem-apessoado, elegante, cavalheiro, bonito, atraente, divertido, culto e inteligente.
Adorei esse trecho de uma conversa entre Jane e seu editor:
Jane sempre relembra fatos passados com a família, especialmente com sua irmã Cassie, de quem sente saudades. Mas acaba vendo em Lucy, sua ajudante, o mesmo espírito vivaz que sua irmã tinha e apegou-se nela.
Jane acha engraçado como foi exposto o seu romance "Orgulho e Preconceito" onde o autor macula uma obra tão amada com algo grosseiro como zumbis, porque ela sempre gostou do gótico.
Até que um dia, o homem que cortou o seu coração, ressurge em sua vida vida causando um turbilhão de situações absurdas. E, finalmente, quando uma editora decide publicar um livro novo, sua rival tenta provar que se trata de um plágio e, ainda tem o original, como prova! Como Jane sairá dessa? Vocês só saberão, lendo o livro, é claro!
A vida de Jane vira uma montanha-russa de emoções: Ficou eufórica com as notícias incríveis de Kelly, sentiu-se deprimida com a volta de Byron e, no meio de tudo isso, tinha o doce e amável Walter, que só queria o amor dela.
Achei fantástico essa frase de um dos diálogos entre Lucy e Jane, porque sou apaixonada por esse clássico e Sr. Darcy, sem comentários. Já assisti a diversas adaptações de "Orgulho e Preconceito", seja de filmes ou séries, mas a melhor na minha opinião é a minisérie da BBC, de 1995, com o Colin Firth:
Até que um dia, Byron ameaça prejudicar Lucy e Walter se Jane não fugir com ele.
Depois de despistá-lo, será que ele realmente os deixaria em paz? Não podia deixar os dois expostos ao perigo que ele representava, porque ele sempre podia voltar.
O final ficou em aberto e percebi que seria uma continuação.
Quando fui pesquisar, para saber mais a respeito, descobri que será uma trilogia e que o autor está escrevendo o segundo volume, sem previsão de lançamento, cujo título em inglês é "Jane Goes Batty".
Entre romances e tentativas frustradas de publicar um novo livro, "Jane Fairfax" envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, recheados de referências históricas, brigas hilárias na livraria, mordidas, arremessos de best sellers de Stephen King, de maneira inteligente e divertida!
Agora, só nos resta aguardar os próximos volumes serem lançados! Mal posso esperar para saber o que acontecerá com a irônica e sarcástica Jane.
Michel Thomas Ford
Lua de Papel
Título Original: Jane Bites Back
Recebi esse livro em função da parceria com a Lua de Papel e, posso dizer, que foi uma grande surpresa, porque é uma sátira aos grandes autores ingleses da literatura clássica (que eu adoro!), entre eles Lord Byron, Charlotte Brontë (autora de "Jane Eyre") e Jane Austen (autora de "Razão & Sensibilidade", "Orgulho e Preconceito", "Emma", "Persuasão", "Mansfield Park", "Abadia de Northanger", etc.) .
Gostei da forma como o autor retratou as inúmeras qualidades com humor sarcástico desta última, que é uma das maiores autoras do século XVIII da literatura clássica mundial pelos seus romances.
Neste livro, Jane Austen não morreu, porque como todos sabemos, ela faleceu em decorrência da Doença de Addison, aos 41 anos e nunca se casou! Vive agora sob o pseudônimo de Jane Fairfax e sobrevive há 233 anos depois de ser mordida por um vampiro, quando tornou-se imortal. Leva sua vida discretamente numa cidadezinha no interior do estado de Nova York; é dona de uma livraria e vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso e nem das paródias inpiradas nelas.
O autor foi perspicaz em tornar esse personagem clássico ainda mais interessante, onde foi muito divertido ver a heroína sofrendo as indignidades da publicação e venda de livros e, finalmente dando uma chance ao amor.
Adorei ver a citação referente ao livro "Orgulho e Preconceito" de Austen.
"(...) eles não têm nada a ver com encontrar o Sr. Darcy; eles são sobre garotas que rompem convenções e correm atrás do que querem."
Pág. 13
- Walter Fletcher: um homem simples, carpinteiro, restaurador, inteligente, engraçado, atraente e gostava de arte e livros, mas que sofreu uma grande tragédia na vida. Ele era o tipo de homem que ela permitia que suas heroínas se apaixonassem: decidido, mas disposto a deixar a mulher ser ela mesma; atencioso e curioso sem assumir ares protetores; talentoso, mas sem vaidade. Mas Jane tinha medo de machucá-lo profundamente.
- Kelly Littlejohn: seu editor, cosmopolita, bem-apessoado, elegante, cavalheiro, bonito, atraente, divertido, culto e inteligente.
Adorei esse trecho de uma conversa entre Jane e seu editor:
"A maioria quer ser Stephen King ou Danielle Steel", Kelly observou. "Não sei em que momento os autores decidiram deixar de ser contadores de históriaspara querer se tornar celebridades."
Pág. 63
Jane acha engraçado como foi exposto o seu romance "Orgulho e Preconceito" onde o autor macula uma obra tão amada com algo grosseiro como zumbis, porque ela sempre gostou do gótico.
"Prefiro o original", (...). Mas não vejo nada de errado em dar uma sacudida nos clássicos. Dei esse livro para minha sobrinha-neta. (...). Ela adorou. Agora, ela está lendo todos os livros de Austen. Não é bom?"
Pág. 49
(...). O homem parado diante dela era impressionante, com uma bela pele clara e um belo rosto. Seus olhos escuros combinavam com seus cabelos escuros, que estavam cortados um pouco longos e, assim, um cacho caía sobre um olho. O coração de Jane quase parou e ela sentiu falta de ar.
"Você?", ela murmurou.
Pág. 82
Achei fantástico essa frase de um dos diálogos entre Lucy e Jane, porque sou apaixonada por esse clássico e Sr. Darcy, sem comentários. Já assisti a diversas adaptações de "Orgulho e Preconceito", seja de filmes ou séries, mas a melhor na minha opinião é a minisérie da BBC, de 1995, com o Colin Firth:
"Quem mandou você criar o Sr. Darcy? Ele é o ideal de toda mulher, Jane. De alguns homens também. Que homem pode viver à altura disso?"
Pág. 153
Depois de despistá-lo, será que ele realmente os deixaria em paz? Não podia deixar os dois expostos ao perigo que ele representava, porque ele sempre podia voltar.
O final ficou em aberto e percebi que seria uma continuação.
Quando fui pesquisar, para saber mais a respeito, descobri que será uma trilogia e que o autor está escrevendo o segundo volume, sem previsão de lançamento, cujo título em inglês é "Jane Goes Batty".
Entre romances e tentativas frustradas de publicar um novo livro, "Jane Fairfax" envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, recheados de referências históricas, brigas hilárias na livraria, mordidas, arremessos de best sellers de Stephen King, de maneira inteligente e divertida!
Agora, só nos resta aguardar os próximos volumes serem lançados! Mal posso esperar para saber o que acontecerá com a irônica e sarcástica Jane.
Sua resenha ficou maravilhosa. Tenho curiosidade em ler o livro, mas vi várias resenhas negativas. A sua me animou a ler. Mais um pra minha listinha.
ResponderExcluirBeijo
Eliane (Leituras de Eliane)
ótima resenha como sempre flor!!
ResponderExcluirBom, eu já li o livro e aprovei, O Coffie foi um dos primeiro a fazer resenha desse livro. E os demais começaram até a comprar o livro para ler.
Não tenho como ficar sem ler ou ver alguma coisa que tenha Austen no meio. Esse livro é ótimo é totalmente diferente de tudo já feio e satirizado com Jane ( pior). Além disso tem entrevista com o autor lá no blog.
Bjokas flor.
Karlinha
www.coffieandmovies.com.br
Esses livros não me chamam a atenção, dificilmente irei lê-los, tantos os estrangeiros quento os nacionais...
ResponderExcluirhttp://conversandocomdragoes.blogspot.com/
Oi Carla!
ResponderExcluirEsses livros ainda não me atrairam.
Parabéns pela resenha.
Bjs
Carla eu também já li esse livro e gostei muito. Leitura rápida e divertida.
ResponderExcluirAssim como você aguardo ansiosa a continuação.
Beijos
Como sempre... ainda nãi li. Mas li algumas outras resenhas e não foram tão favoráveis quanto a sua. O bom é isso: ver as diversas opiniões e ler para ter seu próprio julgamento.
ResponderExcluirParabéns
cheirinhos
Ruddy