MÉTRICA
COLLEEN HOOVER
Galera
Este é o primeiro volume da série homônima (Slammed, 304p.) que é um livro contemporâneo do gênero New Adult, que aprecio muito.
Seis meses após a morte do pai, Layken Cohen sente cada vez mais a sua ausência e a responsabilidade recai sobre os seus ombros por causa da mãe, uma enfermeira, e de Kel, seu irmãozinho de 9 anos.
Aos 18 anos, esta jovem corajosa e tenaz, que não namora há um ano, está perdendo as esperanças em meio à dor do luto. De personalidade forte, odeia conflitos, mas possui um grande amor pela música e um senso de humor mordaz.
Levava uma vida simples e rotineira no Texas, mas está cada vez mais arrasada, amargurada e enraivecida. Ao se mudar-se para Ypsilanti, no Michigan, devido à incapacidade de sua mãe de lidar com as questões financeiras e arrumar um emprego melhor para sustentá-los, seu caminho se cruza com o de Will Cooper — seu lindo vizinho e um apaixonado por poesia —, que a ajuda a se reencontrar. Apesar de ser reservada e estar vulnerável enfim começa a se animar, porque ele a faz rir.
COLLEEN HOOVER
Galera
Este é o primeiro volume da série homônima (Slammed, 304p.) que é um livro contemporâneo do gênero New Adult, que aprecio muito.
Seis meses após a morte do pai, Layken Cohen sente cada vez mais a sua ausência e a responsabilidade recai sobre os seus ombros por causa da mãe, uma enfermeira, e de Kel, seu irmãozinho de 9 anos.
Aos 18 anos, esta jovem corajosa e tenaz, que não namora há um ano, está perdendo as esperanças em meio à dor do luto. De personalidade forte, odeia conflitos, mas possui um grande amor pela música e um senso de humor mordaz.
Levava uma vida simples e rotineira no Texas, mas está cada vez mais arrasada, amargurada e enraivecida. Ao se mudar-se para Ypsilanti, no Michigan, devido à incapacidade de sua mãe de lidar com as questões financeiras e arrumar um emprego melhor para sustentá-los, seu caminho se cruza com o de Will Cooper — seu lindo vizinho e um apaixonado por poesia —, que a ajuda a se reencontrar. Apesar de ser reservada e estar vulnerável enfim começa a se animar, porque ele a faz rir.
– Ele a trata com respeito o tempo inteiro? Essa é a primeira pergunta. A segunda é: se, daqui a vinte anos, ele fosse exatamente a mesma pessoa que é hoje, você ainda assim casaria com ele? E, finalmente, ele faz com que você queira ser uma pessoa melhor? Se conseguir responder “sim” às três em relação a uma pessoa, então encontrou um homem decente.
Pág. 40
Aos 21 anos, Will é maduro para a idade que tem. Possui um autocontrole e um jeito intimidante e, às vezes, autoritário de ser, mas inspira segurança e confiança em todos à sua volta. Zela por Caulder, seu irmãozinho de 9 anos, que é tudo na sua vida desde que uma tragédia lhe acarretou grandes responsabilidades, onde se viu despreparado e sobrecarregado com as circunstâncias inevitáveis que a vida lhe impôs.
A partir daí, Lake sente uma forte ligação e afinidade com ele, porque parecem que se conhecem e estão juntos há anos e o romance entre os dois evolui ao longo da trama.
Apesar das minhas abjeções, percebo, de modo ridículo, que tinha acabado de vivenciar o beijo mais apaixonado que já recebi de um garoto – e foi na porcaria da testa!
Pág. 34
Seus toques e gestos afetam seus sentidos intensamente. Apesar de impulsiva e egoísta, ela começa a baixar a guarda e confiar nele, porque fica cada vez mais derretida, já que à primeira vista aparenta ser o rapaz perfeito, já que nunca sentiu algo assim antes por um garoto.
No passado, os beijos dele foram bem delicados e suaves. Mas agora ele parece estar com uma espécie diferente de desejo.
Pág. 119
Uma grande descoberta faz com que este elo entre os dois seja bruscamente interrompido, porque ela não quer encarar o fato de que está se apaixonando por alguém, cujo relacionamento é proibido por questões que vocês entenderão ao ler o livro.
Este jogo que estou fazendo comigo mesma é exaustivo. Queria ser capaz de encontrar uma maneira de exterminar o que sinto por ele. Ele parece ter deixado tudo para trás com muita facilidade.
Pág. 103
– Minha vida é feita de responsabilidades. Pelo amor de Deus, eu estou criando um garotinho. (...).
– (...). Essa característica que você está chamando defeito... é por causa dela que estou me apaixonando por você.
Pág. 121
Em meio ao cotidiano ambos buscam forças para manter o equilíbrio entre os sentimentos que os une e o destino que os separa, porque assumir o relacionamento coloca sua vida e suas responsabilidades em risco devido à falência familiar.
– É até ridículo supor que o que nós temos é algo pelo qual vale a pena correr riscos.
(...)
Neste momento, não sou mesmo capaz de compreender como deve ser ter o coração partido de verdade. Se eu sentir uma dor apenas um por cento mais forte do que a que já sinto agora, abdico do amor. Não vale a pena.
Pág. 76
– Parar de odiar você? Tome uma maldita decisão Will! Ontem à noite você disse para eu parar de amar você, e agora está dizendo para eu parar de odiar você?
Pág. 131
E como se não bastasse tudo isso, Lake desconfia cada vez mais de sua mãe, porque acha que não se mudaram por questões financeiras, até que uma reviravolta bombástica abala ainda mais suas estruturas familiares.
(...), quando achei por um breve instante que nós finalmente poderíamos ficar juntos, nunca me senti tão feliz. Foi a coisa mais incrível que já senti: poder finalmente ter a liberdade de amá-lo. Mas não foi real. Aquele minuto de pura felicidade que senti e a dor no coração que veio momentos depois é algo que não quero sentir de novo. Cansei de ficar me lamentando.
Pág. 281
Apesar de tudo, será que contará com o apoio de Will? E ambos superarão seus dramas e encontrarão a felicidade que julgavam perdidas?
Adorei a simplicidade da capa e a simbologia da chave — que a meu ver tem a ver com o fato de deixar o outro entrar e abrir as portas do seu coração, deixando todas as defesas ruírem —, assim como as competições performáticas de Slam, onde todos deixam transparecer suas emoções no palco. Foram os momentos mais divertidos e também comoventes do livro, porque sempre fui apaixonada por poesia não importando o tipo.
Um milhão, cinquenta e um mil e
duzentas vezes.
É a quantidade de minutos que você me fez sorrir,
a quantidade de minutos que você me fez sonhar,
a quantidade de minutos que você me fez acreditar,
a quantidade de minutos que você me fez descobrir,
a quantidade de minutos que você me fez adorar,
a quantidade de minutos que você me fez valorizar
Minha vida.Pág. 127
A escrita é singela e transparente, o que fez com que me tocasse ainda mais por conta dos conflitos e sentimentos avassaladores que permeiam a vida dos protagonistas culminando em uma relação proibida, mas só o tempo dirá como serão seus destinos.
Os personagens são cativantes e te conquistam à primeira vista por serem determinados e maduros, porque a vida lhes impôs. Gostei tanto dos personagens principais quanto dos secundários, entre eles: os garotinhos Caulder e Kel, que se tornam amigos inseparáveis e são uma graça; Nick, um piadista sem graça que acaba sendo hilário; Gavin e sua namorada Eddie, uma jovem de 17 anos que devido aos percalços do destino passou por diversos lares de acolhimento familiar. Ela possui um otimismo e uma energia contagiante diante das coisas e da forma de encarar a vida que é uma lição de vida pra muita gente. No decorrer da trama, ela tenta arrumar um namorado para a amiga solitária (isso e outros elementos similares me lembraram de Easy, da Tammara Webber, mas as histórias são distintas).
Mais um Will que entrou na minha lista de personagens queridinhos (Como eu era antes de você, da Jojo Moyes; Vítimas do Silêncio, da Janethe Fontes; da série Beijada por um Anjo, Elizabeth Chandler; A Última Música, de Nicholas Sparks).
Além do romance em si, o enredo tem como pano de fundo o luto em todos os seus estágios (negação, raiva, barganha, depressão e aceitação) pelos quais passamos após a morte de um ente querido e como superamos isso. Fazemos o possível para sobrevivermos a esta perda com o intuito de prosseguirmos em frente, afinal a vida continua, mas a saudade permanece para sempre. Só entenderá quem já passou por isto e não é nada fácil, mas a autora tratou do tema com muita sensibilidade.
(...): será que as cinco fases do luto só se aplicam à morte de um ente querido? Será que elas também não se aplicam à morte de algum aspecto da vida?
Pág. 125
– Não foi a morte que deu um murro em você, Layken. Foi a vida. A vida acontece. Merda acontece. E acontece muito. Com muita gente.
Pág. 200
Apesar da profundidade da trama, a leitura foi extremamente agradável e me prendeu desde o princípio em um enredo dividido em duas partes. Não me estenderei muito porque não quero soltar SPOILER, pois desejo que cada um tenha o mesmo torvelinho de emoções que senti. Só garanto que o final da primeira parte me deixou com o coração na mão; e torci para que os personagens enfrentassem ainda mais essa árdua batalha.
No decorrer da leitura, não tive como não conter a emoção em diversos momentos, especialmente na cena presente na página 245.
"A pontuação não é o objetivo; o objetivo é a poesia." — Alan Wolf.
Pág. 207
Como todo casal apaixonado, seus sentimentos se dividirão em poesia como também num coração partido. Claro que viver um grande amor é recompensador e maravilhoso. Mas em meio ao idílio do amor, ao encanto da poesia e ao tormento da dor, os personagens terão que encarar seus sentimentos e enfrentar seus demônios pessoais de frente para decidirem se, diante de tanta tragédia, solidão, mágoas e dor, realmente vale a pena vivenciar este sentimento sublime.
Na vida tudo é muito frágil e tênue, porque sempre há algo dolorosamente avassalador e, ao mesmo tempo, repleto de ternura. Por isso precisará haver um equilíbrio entre razão e coração.
Amplie seus limites e conhecimentos acerca desse presente que Deus lhes deu. Nunca fuja de seus problemas, enfrente-os. Outra grande lição que o livro mostra é para nós refletirmos a nosso respeito, valorizando e agradecendo a sorte que temos. Dessa forma estaremos aprendendo a enfatizar nossa vida.
É um livro encantador, dilacerantemente humano e que traz em meio a tantas tragédias uma luz de esperança fazendo com que os personagens não percam a sua essência, porque o amor, a poesia e a dor estão irremediavelmente entrelaçados. Ansiosa para saber como eles estão na sequência da série Point of Retreat.
SLAMMED SERIES
1. Slammed (Métrica)
2. Point of Retreat
3. This Girl
Oi Carla, eu não dava nada por este livro. Nem a capa e nem o título me chamaram atenção. Mas, graças a resenhas como a sua, mudei completamente de ideia.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Nunca julgo um livro pela capa e sempre me surpreendo, Rose.
ExcluirAlguns, de forma positiva, claro.
Métrica é emocionante!
Beijos.
Quem leu meu Métrica foi a Tícia, fiquei com a maior vontade de ler, mas agora só daqui um tempo.
ResponderExcluirAmei sua resenha, como sempre.
Acho que antes de sair o segundo livro devo ler, Leninha sempre acumulando leituras, é a vida ou é a minha vida!
Beijo amore!
É cativante, Leninha.
ExcluirMe apaixonei e anseio pela sequência.
Beijos.
Morrendo de vontade de ler...
ResponderExcluiressa resenha me fez querer muuuito ter o livro rs'