ECOS DA MORTE
KIMBERLY DERTING
Intrínseca
Este livro, lançado em 26 de setembro deste ano, com apenas 272 páginas, é o primeiro volume da série The Body Finder.
Violet Ambrose é uma jovem que herdou de sua avó o dom mórbido de encontrar todos os tipos de cadáveres. Na infância, explorava as matas em busca de animais mutilados por predadores e enterrava os corpos encontrados, para que as almas descansassem em paz, em um cemitério criado no quintal de sua casa. (Mórbido, não?).
Ela encontra-os, porque tem poderes sensoriais detectados através dos ecos deixados pelas vítimas de assassinato, seja um ruído, um farol de luz, uma explosão de cor, um cheiro, um gosto no fundo da boca ou uma combinação de sensações simultâneas. Este é um segredo que carrega e compartilha com seus pais, seu porto seguro, seus tios e Jay, seu vizinho e melhor amigo de infância, por quem está apaixonada e confusa com seus novos sentimentos. Apesar de teimosa, não suportava mentir e fazer com que seus entes queridos guardassem seu segredo a sete chaves. E, em contrapartida, não se importa com os problemas que a perseguem por todo lugar.
Jay é um jovem inteligente, confiante, engraçado, doce, sincero, tranquilo, paciente. Emana uma inocência infantil, mas adorável, além de ser desajeitado, tolo, gentil e brincalhão. Seu sorriso torto e preguiçoso era estonteante (Será que todos os personagens de livros juvenis agora tem essa característica? Já vi Edward, em “Crepúsculo”; Patch, em “Sussurro”; Daniel, em “Amor no Ninho”, entre outros romances do gênero que li. Sei que em muitos livros tem isso, mas estou falando de modo geral). Vivia rodeado de fãs ardorosas, o que provocava ciúmes em Violet, mas não dava a mínima, porque era o seu apoio e o responsável por manter a sua sanidade, como também um romântico (Seu jeito sensual lembrou-me do Patch e do Daniel, porque ambos tem pegada! As garotas vão surtar!), mas teimoso, inflexível e possessivo também, nunca titubeava e questionava, porque era um amigo para todas as horas. Dava-lhe uma sensação de paz e calma.
Tudo começou aos oito anos, quando encontrou seu primeiro cadáver humano. Quando encontrava-os ficava inquieta e perturbada, mas, ao mesmo tempo, isso a sufocava como um manto sombrio. Até que um dia, aos dezesseis anos, ao fazer um passeio de lancha com Jay, não esperava encontrar outra vítima em seu caminho.
A partir daí, começa a ficar cada vez mais incomodada e preocupada com sua estranha habilidade, porque um serial killer está aterrorizando a cidadezinha onde mora e os ecos das garotas assassinadas a perseguem dia e noite.
Finalmente, se dá conta de que é a única pessoa capaz de detê-lo, arriscando a sua vida, da família e dos amigos, indo a seu encalço. O que ela não sabe é que ele está à espreita e cada vez mais ávido, insaciável e voraz pela perseguição.
Precisava encontrá-lo a qualquer custo, antes que ele machucasse mais alguém.
E, por outro lado, estava se apaixonando pelo melhor amigo que, em vários momentos, deixou-a carente, patética, vulnerável e fraca. Será que vão cruzar a linha da fronteira da amizade, deixar as birras, os ciúmes e as mágoas de lado dando vazão aos seus verdadeiros sentimentos que sempre estiveram na superfície? Como Violet driblará tantos conflitos interiores?
Há vários personagens cativantes, como Chelsea, sua melhor amiga, que fala o que lhe dá na telha, porque não é nem um pouco sutil e discreta. O extrovertido e sério Stephen, seu tio, delegado de polícia da cidadezinha.
Além do mistério e do suspense em si, há muito romance passional e arrebatador, que me fizeram com que eu recordasse-me dos protagonistas Marina e Daniel, do romance Amor no Ninho (Breve, falarei dele), da autora Maribell Azevedo. Teve uma cena em especial que lembrou-me do filme Um Encontro com o seu Ídolo (Win a Date with Tad Hamilton!). Achei tão fofo!
A história e os fatos foram bem previsíveis, mas teve momentos que desconfiei de vários personagens próximos à Violet, acredita? Coisa de leitora maluquinha, que ama um suspense (risos).
Este romance de estreia da autora, que é um YA sobrenatural de suspense, é distinto dos thrillers que estou acostumada a ler e que aprecio demais. Gostei muito do enredo, mas não curti o fato de não haver muitas pistas e detalhes concretos sobre o ocorrido com as vítimas do serial killer, que atacava as jovens da redondeza. Sabe aqueles detalhes sangrentos, causas, motivos, que vemos nos seriados e nos livros? Pois é, achei que faltou um pouco disso. Acho que por ser um livro juvenil, a autora suavizou algumas cenas omitindo alguns fatos importantes. Também acho que por ser série, pode ser que veremos mais detalhes nos próximos livros. Só nos resta aguardar os próximos lançamentos.
Em diversos momentos da narrativa, lembrei-me muito de “Crepúsculo”, da Stepehenie Meyer, pelas semelhanças em si com algumas cenas, personagens e descrições, entre elas: personagem translúcida vagando pela floresta, estudando no Ensino Médio, dirigindo um carro clássico (que me lembrou da caminhonete velha que a Bella dirigia), várias ameaças à espreita, o que torna tudo muito sobrenatural, ir ao baile do colégio machucada, a disputa do triângulo amoroso entre Grady Spencer e o protetor Jay Heaton (que me lembrou do conflito entre Bella, Edward e Jacob). Mas, diferente de Bella, Violet é uma pessoa forte, teimosa, decidida e determinada.
A leitura fluiu facilmente entretendo na medida certa, mas para aqueles que esperam mais a respeito de um thriller de suspense, terão suas expectativas frustradas. Mesmo assim, estou ansiosa para a continuação, porque gostei muito do tema e do romance em si, porque adoro livros desse gênero, mesmo que alguns personagens me tragam emoções conflitantes. (risos).
1. Ecos da Morte (The Body Finder)
2. Desejos dos Mortos (Desires of the Dead)
3. The Last Echo
KIMBERLY DERTING
Intrínseca
Este livro, lançado em 26 de setembro deste ano, com apenas 272 páginas, é o primeiro volume da série The Body Finder.
Violet Ambrose é uma jovem que herdou de sua avó o dom mórbido de encontrar todos os tipos de cadáveres. Na infância, explorava as matas em busca de animais mutilados por predadores e enterrava os corpos encontrados, para que as almas descansassem em paz, em um cemitério criado no quintal de sua casa. (Mórbido, não?).
Ela encontra-os, porque tem poderes sensoriais detectados através dos ecos deixados pelas vítimas de assassinato, seja um ruído, um farol de luz, uma explosão de cor, um cheiro, um gosto no fundo da boca ou uma combinação de sensações simultâneas. Este é um segredo que carrega e compartilha com seus pais, seu porto seguro, seus tios e Jay, seu vizinho e melhor amigo de infância, por quem está apaixonada e confusa com seus novos sentimentos. Apesar de teimosa, não suportava mentir e fazer com que seus entes queridos guardassem seu segredo a sete chaves. E, em contrapartida, não se importa com os problemas que a perseguem por todo lugar.
Jay é um jovem inteligente, confiante, engraçado, doce, sincero, tranquilo, paciente. Emana uma inocência infantil, mas adorável, além de ser desajeitado, tolo, gentil e brincalhão. Seu sorriso torto e preguiçoso era estonteante (Será que todos os personagens de livros juvenis agora tem essa característica? Já vi Edward, em “Crepúsculo”; Patch, em “Sussurro”; Daniel, em “Amor no Ninho”, entre outros romances do gênero que li. Sei que em muitos livros tem isso, mas estou falando de modo geral). Vivia rodeado de fãs ardorosas, o que provocava ciúmes em Violet, mas não dava a mínima, porque era o seu apoio e o responsável por manter a sua sanidade, como também um romântico (Seu jeito sensual lembrou-me do Patch e do Daniel, porque ambos tem pegada! As garotas vão surtar!), mas teimoso, inflexível e possessivo também, nunca titubeava e questionava, porque era um amigo para todas as horas. Dava-lhe uma sensação de paz e calma.
Nada diferente de todos os dias, desde que se conheceram.
Exceto que agora seu estômago subia pela garganta enquanto ele lhe dava aquele sorriso torto bobo (...).Pág. 16
Não sabia ao certo o que a deixava tão nervosa, mas de alguma forma, deitada ali, com o rosto de Jay a uma respiração de distância do dela, estava mais desconfortável que nunca, e o desassossego e possivelmente o calor do corpo dele contra o dela fizeram com que Violet hesitasse.Pág. 81
Tudo começou aos oito anos, quando encontrou seu primeiro cadáver humano. Quando encontrava-os ficava inquieta e perturbada, mas, ao mesmo tempo, isso a sufocava como um manto sombrio. Até que um dia, aos dezesseis anos, ao fazer um passeio de lancha com Jay, não esperava encontrar outra vítima em seu caminho.
Violet parou o jet ski e se levantou para enxergar o fundo do lago. Uma luz matizada parecia irradiar embaixo d’água, surgindo de um ponto entre o junco e se propagando ao alcançar a superfície. Ela nunca tinha visto nada parecido, e sabia que o espectro de luz desafiava a própria natureza ao se comportar daquele jeito.
Aquilo só podia significar uma coisa.
Havia algo morto ali embaixo.Pág. 56
A partir daí, começa a ficar cada vez mais incomodada e preocupada com sua estranha habilidade, porque um serial killer está aterrorizando a cidadezinha onde mora e os ecos das garotas assassinadas a perseguem dia e noite.
Alguma coisa estúpida seria sair à procura de um assassino. Não vou deixar que você saia procurando problemas, Violet. Esse cara é perigoso, e você precisa deixá-lo para a polícia. Eles sabem o que estão fazendo. E eles andam armados.Pág. 98
Finalmente, se dá conta de que é a única pessoa capaz de detê-lo, arriscando a sua vida, da família e dos amigos, indo a seu encalço. O que ela não sabe é que ele está à espreita e cada vez mais ávido, insaciável e voraz pela perseguição.
Daquela vez, não seria capaz de esperar. As sensações familiares vinham sempre mais depressa depois de cada garota, a impaciência para encontrar outra... para iniciar a caçada mais uma vez.Pág. 132
Precisava contê-la. Silenciá-la. De uma vez por todas.
Era a única maneira de se manter seguro. Seria o único jeito de permanecer livre para caçar novamente.
A sobrinha do chefe teria de morrer.Pág. 197
Precisava encontrá-lo a qualquer custo, antes que ele machucasse mais alguém.
Tropeçava descuidadamente, não mais seguindo o eco de uma alma perdida, mas fugindo de um assassino. Sentia medo. Um medo como nunca o sentira antes, e olhou em volta à procura de alguém – qualquer pessoa – que pudesse ajudá-la.Pág. 169
E, por outro lado, estava se apaixonando pelo melhor amigo que, em vários momentos, deixou-a carente, patética, vulnerável e fraca. Será que vão cruzar a linha da fronteira da amizade, deixar as birras, os ciúmes e as mágoas de lado dando vazão aos seus verdadeiros sentimentos que sempre estiveram na superfície? Como Violet driblará tantos conflitos interiores?
Há vários personagens cativantes, como Chelsea, sua melhor amiga, que fala o que lhe dá na telha, porque não é nem um pouco sutil e discreta. O extrovertido e sério Stephen, seu tio, delegado de polícia da cidadezinha.
Além do mistério e do suspense em si, há muito romance passional e arrebatador, que me fizeram com que eu recordasse-me dos protagonistas Marina e Daniel, do romance Amor no Ninho (Breve, falarei dele), da autora Maribell Azevedo. Teve uma cena em especial que lembrou-me do filme Um Encontro com o seu Ídolo (Win a Date with Tad Hamilton!). Achei tão fofo!
A história e os fatos foram bem previsíveis, mas teve momentos que desconfiei de vários personagens próximos à Violet, acredita? Coisa de leitora maluquinha, que ama um suspense (risos).
Este romance de estreia da autora, que é um YA sobrenatural de suspense, é distinto dos thrillers que estou acostumada a ler e que aprecio demais. Gostei muito do enredo, mas não curti o fato de não haver muitas pistas e detalhes concretos sobre o ocorrido com as vítimas do serial killer, que atacava as jovens da redondeza. Sabe aqueles detalhes sangrentos, causas, motivos, que vemos nos seriados e nos livros? Pois é, achei que faltou um pouco disso. Acho que por ser um livro juvenil, a autora suavizou algumas cenas omitindo alguns fatos importantes. Também acho que por ser série, pode ser que veremos mais detalhes nos próximos livros. Só nos resta aguardar os próximos lançamentos.
Em diversos momentos da narrativa, lembrei-me muito de “Crepúsculo”, da Stepehenie Meyer, pelas semelhanças em si com algumas cenas, personagens e descrições, entre elas: personagem translúcida vagando pela floresta, estudando no Ensino Médio, dirigindo um carro clássico (que me lembrou da caminhonete velha que a Bella dirigia), várias ameaças à espreita, o que torna tudo muito sobrenatural, ir ao baile do colégio machucada, a disputa do triângulo amoroso entre Grady Spencer e o protetor Jay Heaton (que me lembrou do conflito entre Bella, Edward e Jacob). Mas, diferente de Bella, Violet é uma pessoa forte, teimosa, decidida e determinada.
A leitura fluiu facilmente entretendo na medida certa, mas para aqueles que esperam mais a respeito de um thriller de suspense, terão suas expectativas frustradas. Mesmo assim, estou ansiosa para a continuação, porque gostei muito do tema e do romance em si, porque adoro livros desse gênero, mesmo que alguns personagens me tragam emoções conflitantes. (risos).
Série The Body Finder
1. Ecos da Morte (The Body Finder)
2. Desejos dos Mortos (Desires of the Dead)
3. The Last Echo
Oi Carlinha!
ResponderExcluirJá estava na minha lista de aquisições, agora que vc deu a sua opinião estou mais segura de ler, eu gosto muito de livros com tema sobrenatural, não sei se vou me lembrar de Crepúsculo também, mas se for já sei que vou gostar mesmo, pois adoro a saga de Stephanie Meyer. kkkkk
O livro já me chamou ateção pelo título e capa, e depois li tanta coisa boa sobre ele que não tem como não querer ler. Bjs, Rose.
ResponderExcluirOi Carlinha!
ResponderExcluirPor favor, fale que não é um Crepusculo com outro nome! Não aguento mais livro assim, kkkk o enredo precisa começar a mudar! kkkkkkk
Bjs
Já li vários comentários positivos a respeito desse livro, e me animei por se tratar de uma série onde cada livro tem uma finalização satisfatória, não é uma daquelas histórias interrompidas que nos deixam frustradas pois o próximo livro irá demorar a sair.
ResponderExcluirEstá na minha lista de Natal...
Bjos...Elis.
http://arquivopassional.blogspot.com/
Estou louca por esse livro. Acho a capa linda e a história original. Diante de tantos sobrenaturais, esse é um que inovou. Sério que tem essas semelhanças com Crepúsculo? Mas nem todo triângulo amoroso deve ser comparado com Jacob/Bella/Edward, né? São pelos outros motivos... Enfim, a cada resenha que leio fico com mais vontade. Porém, uma coisa que aprecio bastante nesses thrillers é o detalhismo dessas situações chocantes, como vc falou... As mortes, os motivos... Vou sentir falta disso no livro!
ResponderExcluirBjs.
Eu me interessei em ler desde que vi o lançamento do livro!
ResponderExcluirEstou louca por esse livro, mas ainda não deu pra comprar. Adorei a resenha.
ResponderExcluirbjs
Amanda
Vício em livros
Quero tanto ler esse livro! A capa é tão linda e a história é muito legal! Adorei.
ResponderExcluirBeijo.
Olá Carla!
ResponderExcluirEssa série é demais! Mal posso esperar pelo lançamento dos outros.
beijosdelly@atravesdanevoahttp://atravesdanevoa.blogspot.com/
Ei, Carla! Já tinha ouvido falar desse livrinho, mas ainda não sabia do que se tratava a história! Parece legal mesmo, apesar das emoções conflitantes... rs Confesso que a capa não chamou muito a minha atenção, mas mesmo assim acho que merece uma conferida!
ResponderExcluirBjinhos,
Náh
Carla, sua resenha está maravilhosa como sempre. Se eu já não tivesse me apaixonado pelo capa e pedido o livro, iria correndo agora.... O Jay vai me fazer suspirar??? haahaahaaha
ResponderExcluirOi, Aline.
ResponderExcluirEspero que você goste da leitura.
E o Jay... será mais um na sua listinha. [risos].
Beijos.