Lycia Barros
Atitude
Este livro, de 326 páginas, publicado pela Atitude (um selo do Grupo Editorial Danprewan), é o segundo volume da Coleção Despertares. Para quem leu o livro "A Bandeja" e apaixonou-se pelos personagens, agora conhecerá um pouco mais sobre o Alderico e o rumo que tomou depois daquele final previsível.
Aos 29 anos, Rico, como é chamado carinhosamente, era um bem-sucedido e vaidoso professor universitário, como também um canalha que despertava paixões avassaladoras. Vimos no volume anterior que ele levou um tremendo fora e, com o coração partido, decide dar um novo rumo à sua vida extremamente conturbada, porque está no fundo do poço, mas isto não será fácil, porque enfrentará muitas tentações e percalços pelo caminho testando a si mesmo e a sua fé. Não aguentava mais viver de forma desregrada, por isso quer recomeçar do zero, mesmo não sendo possível voltar atrás, porque depois de uma desilusão amorosa, tudo o que restou foram lembranças do romance que marcou-o profundamente.
Atualmente, trabalha em um jornal. Vaidoso, sempre teve as mulheres aos seus pés, mas nunca se comprometeu seriamente com ninguém, pois não acreditava em estabilidade, porque teve uma infância difícil cuidando de um pai alcoólatra, já que sua mãe era ausente e não tinha nenhuma afetividade. Por isso, seus relacionamentos sempre foram conturbados. Conseguiu vencer na vida, porque os estudos salvaram-no de uma vida de sofrimento. Acreditava no conforto, mas não na felicidade plena. Depois que converteu-se, sua percepção mudou.
Além disso, tem que enfrentar as garras da poderosa e insinuante Amália, uma mulher encantadora, bem-sucedida, compreensiva e sociável, que persegue-o de forma implacável e incansável, não desiste de tê-lo novamente ao seu lado usando de todos os artifícios e subterfúgios para conquistá-lo, porque era extremamente obsessiva, já que não admitia perder.
Apesar de ser intrometida, havia uma química explosiva entre eles. Ao seu lado, tinha que ter um autocontrole enorme para não cair em tentação, seja por interesse ou desejo. Por isso, mudou sua forma de viver, já que não queria depender de mais ninguém.
No meio do caminho e sem o menor rumo, ele conhece Ana, amiga de sua ex, uma jovem missionária bem-humorada que evangeliza universitários e guarda um segredo que abalará todas as suas estruturas, por quem acaba apaixonando-se perdidamente e descobrirá pela primeira vez o significado e o sentido do verdadeiro amor, capaz de transcender a fé, como também travará uma enorme batalha entre a mente e o coração. Será que ele conseguirá transpor todas essas barreiras?
Ana, com sua beleza interior, era alguém muito especial e altruísta, de rara sensibilidade, que ia diretamente ao âmago da questão pela maneira simples de ver a vida, onde fez várias concessões em busca de um propósito. Além disso, era madura, reservada, terna, paciente, gentil, firme, decidida, intimidante, obstinada e sem preconceitos, mas parecia frágil.
Rico comove-se com seu trabalho louvável e sua candura, cujo olhar enxerga a janela d'alma. Com sua presença marcante, Ana simbolizava tudo o que era mais puro, o que fazia com que ele sentisse-se sujo e perdido, desde que perdeu a ex.
Ambos tem muito em comum, eram aventureiros, expansivos, lindos, generosos, trabalhadores e persistentes. Apesar da forte atração, há uma barreira entre eles. Ele era fascinado por ela, amava sua força e coragem, porque nunca conheceu alguém intrigante, misteriosa, digna e cheia de qualidades, que abnegasse da própria vida em prol do próximo mudando muitas vidas com sua evangelização, restaurando famílias e reintegrando jovens perdidos à sociedade e, para Ana, não havia dinheiro que pagasse a alegria de ver uma alma curada.
Em contrapartida, não entendia seu medo de se envolver, porque ela sentia-se tensa e desconfortável ao seu lado.
O tempo passa e dão vazão a esse sentimento, despertando o lado protetor e ciumento de Rico por não saber o segredo que Ana guarda. Suspeita que ela tenha alguém. Será? E, para piorar ainda mais a situação, ela deixa uma frase enigmática no ar:
Um dia, ela vai embora sem a menor explicação, o que deixa Rico arrasado. Qual será o motivo?
Será que ele vai lutar por esse amor e desvendar o mistério que assola sua existência?
Ao longo da leitura, deparamos com vários personagens secundários do livro A Bandeja, entre eles: Arthur, Thiago e Natasha. Angelina e Dante não aparecem na história, mas são citados. Gostei muito de revê-los.
Rico não orgulhava-se de ter Arthur como amigo, porque ele se esmerava em ser um idiota e, ao mesmo tempo, "cruel". Aos 31 anos, era inútil (surpreendeu-me no final), engraçado, doido e ainda residia com a mãe, mas acho que esse jeito de ser é um mecanismo de defesa, devido à sua fraqueza por não ter lutado por alguém do passado. Diverti-me com as suas trapalhadas, apesar de ter tido momentos que quis bater nele (risos). Arthur lembrou-me muito do Lance, do romance Amor no Ninho, da Maribell Azevedo. Gostaria muito de ver na Coleção Despertares a história dele e da jovem Carla, que adorei no primeiro volume.
Achei a capa do livro soberba pela mensagem que transmite. Só quem leu mesmo, entenderá o seu significado.
Sempre fui apaixonada por poemas e a Lycia citou um do Carlos Drummond de Andrade, que eu achei lindo!
Além disso, o livro aborda várias questões inerentes relacionadas aos jovens: conflitos familiares, profissionais e amorosos, vida desregrada, famílias desestruturadas, religião.
Como a própria autora diz, em uma comovente e, ao mesmo tempo, tocante história de amor, que é bem atual, porque são situações que vivenciamos em nosso cotidiano com sentimentos conflitantes repleto de questionamentos que farão com que você identifique-se com os dramas vividos pelos personagens. Além disso, deixa duas questões no ar. O que você faria?
Adorei o enredo em si pela lição que emana, porque é um romance que põe à prova nossas certezas e incertezas sobre a linha tênue entre o amor, a paixão, a razão, a fé e a esperança. Com sua escrita singela, Lycia Barros fez-me sentir um torvelinho de emoções, entre elas: pena, amor, compaixão, raiva, choro e tristeza, onde deparei-me com um final inesperado para qualquer leitor, mas no meu caso foi bem previsível, porque desvendei o segredo de Ana que a autora soube colocar tão sutilmente as pistas nas entrelinhas, o que foi gratificante descobrir que estava certa nas minhas suspeitas. Por isso, prestem atenção ao lê-lo, porque sei que descobrirá também.
Um romance encantador na sua essência e na mensagem que ele traz, onde cada um de nós identificamos com as nuances de cada personagem descrito aqui, que ensina-nos a valorizar esse dom supremo que Deus nos deu: a vida. Aprender a viver intensamente cada momento com amor e fé, que alçaremos novos voos nos horizontes.
A única exceção desta edição é que faltou uma supervisão melhor na revisão. Mas já conversei com a autora a respeito e isso será corrigido na próxima edição. Apesar dos erros de digitalização entre outros, não há nada que interfira na história, que é prazerosa de ler!
Aos 29 anos, Rico, como é chamado carinhosamente, era um bem-sucedido e vaidoso professor universitário, como também um canalha que despertava paixões avassaladoras. Vimos no volume anterior que ele levou um tremendo fora e, com o coração partido, decide dar um novo rumo à sua vida extremamente conturbada, porque está no fundo do poço, mas isto não será fácil, porque enfrentará muitas tentações e percalços pelo caminho testando a si mesmo e a sua fé. Não aguentava mais viver de forma desregrada, por isso quer recomeçar do zero, mesmo não sendo possível voltar atrás, porque depois de uma desilusão amorosa, tudo o que restou foram lembranças do romance que marcou-o profundamente.
Atualmente, trabalha em um jornal. Vaidoso, sempre teve as mulheres aos seus pés, mas nunca se comprometeu seriamente com ninguém, pois não acreditava em estabilidade, porque teve uma infância difícil cuidando de um pai alcoólatra, já que sua mãe era ausente e não tinha nenhuma afetividade. Por isso, seus relacionamentos sempre foram conturbados. Conseguiu vencer na vida, porque os estudos salvaram-no de uma vida de sofrimento. Acreditava no conforto, mas não na felicidade plena. Depois que converteu-se, sua percepção mudou.
Além disso, tem que enfrentar as garras da poderosa e insinuante Amália, uma mulher encantadora, bem-sucedida, compreensiva e sociável, que persegue-o de forma implacável e incansável, não desiste de tê-lo novamente ao seu lado usando de todos os artifícios e subterfúgios para conquistá-lo, porque era extremamente obsessiva, já que não admitia perder.
- Sabe que eu sempre consigo o que quero (...).
Pág. 68
Apesar de ser intrometida, havia uma química explosiva entre eles. Ao seu lado, tinha que ter um autocontrole enorme para não cair em tentação, seja por interesse ou desejo. Por isso, mudou sua forma de viver, já que não queria depender de mais ninguém.
No meio do caminho e sem o menor rumo, ele conhece Ana, amiga de sua ex, uma jovem missionária bem-humorada que evangeliza universitários e guarda um segredo que abalará todas as suas estruturas, por quem acaba apaixonando-se perdidamente e descobrirá pela primeira vez o significado e o sentido do verdadeiro amor, capaz de transcender a fé, como também travará uma enorme batalha entre a mente e o coração. Será que ele conseguirá transpor todas essas barreiras?
Ana, com sua beleza interior, era alguém muito especial e altruísta, de rara sensibilidade, que ia diretamente ao âmago da questão pela maneira simples de ver a vida, onde fez várias concessões em busca de um propósito. Além disso, era madura, reservada, terna, paciente, gentil, firme, decidida, intimidante, obstinada e sem preconceitos, mas parecia frágil.
Rico comove-se com seu trabalho louvável e sua candura, cujo olhar enxerga a janela d'alma. Com sua presença marcante, Ana simbolizava tudo o que era mais puro, o que fazia com que ele sentisse-se sujo e perdido, desde que perdeu a ex.
- (...). Afinal, todos temos um passado, e o mesmo não pode ser mudado, mas o futuro pode. A melhor fase da nossa vida é justamente o amadurecimento, que nem sempre é espontâneo. Na maioria das vezes é gerado em nós por uma crise.
Pág. 47
Ambos tem muito em comum, eram aventureiros, expansivos, lindos, generosos, trabalhadores e persistentes. Apesar da forte atração, há uma barreira entre eles. Ele era fascinado por ela, amava sua força e coragem, porque nunca conheceu alguém intrigante, misteriosa, digna e cheia de qualidades, que abnegasse da própria vida em prol do próximo mudando muitas vidas com sua evangelização, restaurando famílias e reintegrando jovens perdidos à sociedade e, para Ana, não havia dinheiro que pagasse a alegria de ver uma alma curada.
A única certeza que tive, é que, se só pudesse escolher uma coisa para minha vida naquele momento, sem dúvida seria ela. Não importava o preço que tivesse que pagar.Pág. 191
Em contrapartida, não entendia seu medo de se envolver, porque ela sentia-se tensa e desconfortável ao seu lado.
Como descrever um sentimento que desafia a razão?
Pág. 75
(...). De repente, inclinei-me lentamente para beijá-la... Infelizmente, quando fiz isso, Ana recuou um passo e depois abaixou o rosto, fechando os olhos com força. Fiquei olhando para ela perdido.
- Me desculpe – ela arfou -, mas eu não posso.
Pág. 85
- (...) o amor é frágil, e um simples papel pode mudar tudo.
Pág. 99
Um dia, ela vai embora sem a menor explicação, o que deixa Rico arrasado. Qual será o motivo?
Não sei por quanto tempo fiquei ali, inerte e apático. Foi algo como estar em coma. Foi como se todas as cores tivessem sido drenadas ao meu redor. Não havia azul no mar à minha frente, não havia estrelas ou céu acima de mim, e nem havia areia debaixo dos meus pés. A realidade me esmagara com sua força impiedosa.
Será que ele vai lutar por esse amor e desvendar o mistério que assola sua existência?
- Ana, eu amo você. Amo, como nunca amei ninguém na minha vida. (...). Por que está fazendo isso com a gente? Está fugindo do que sente por mim? Está fugindo de nós?
Pág. 271
Ao longo da leitura, deparamos com vários personagens secundários do livro A Bandeja, entre eles: Arthur, Thiago e Natasha. Angelina e Dante não aparecem na história, mas são citados. Gostei muito de revê-los.
Rico não orgulhava-se de ter Arthur como amigo, porque ele se esmerava em ser um idiota e, ao mesmo tempo, "cruel". Aos 31 anos, era inútil (surpreendeu-me no final), engraçado, doido e ainda residia com a mãe, mas acho que esse jeito de ser é um mecanismo de defesa, devido à sua fraqueza por não ter lutado por alguém do passado. Diverti-me com as suas trapalhadas, apesar de ter tido momentos que quis bater nele (risos). Arthur lembrou-me muito do Lance, do romance Amor no Ninho, da Maribell Azevedo. Gostaria muito de ver na Coleção Despertares a história dele e da jovem Carla, que adorei no primeiro volume.
- Se pretende ficar a sério com Ana, aconselho que comece a orar... Porque em muito pouco tempo, você vai ter que tomar uma decisão.
Pág. 190
Achei a capa do livro soberba pela mensagem que transmite. Só quem leu mesmo, entenderá o seu significado.
É o desabrochar de uma flor no meio do deserto. É a transformação da crisálida, nascendo para a beleza.
Sempre fui apaixonada por poemas e a Lycia citou um do Carlos Drummond de Andrade, que eu achei lindo!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Além disso, o livro aborda várias questões inerentes relacionadas aos jovens: conflitos familiares, profissionais e amorosos, vida desregrada, famílias desestruturadas, religião.
Como a própria autora diz, em uma comovente e, ao mesmo tempo, tocante história de amor, que é bem atual, porque são situações que vivenciamos em nosso cotidiano com sentimentos conflitantes repleto de questionamentos que farão com que você identifique-se com os dramas vividos pelos personagens. Além disso, deixa duas questões no ar. O que você faria?
(...), até que ponto o que nomeamos “amor” é amor de verdade? E até que ponto estamos dispostos a realmente dar amor e a receber amor, em via de mão dupla, em uma troca justa, voluntária, transparente e exata com o ser amado?
Adorei o enredo em si pela lição que emana, porque é um romance que põe à prova nossas certezas e incertezas sobre a linha tênue entre o amor, a paixão, a razão, a fé e a esperança. Com sua escrita singela, Lycia Barros fez-me sentir um torvelinho de emoções, entre elas: pena, amor, compaixão, raiva, choro e tristeza, onde deparei-me com um final inesperado para qualquer leitor, mas no meu caso foi bem previsível, porque desvendei o segredo de Ana que a autora soube colocar tão sutilmente as pistas nas entrelinhas, o que foi gratificante descobrir que estava certa nas minhas suspeitas. Por isso, prestem atenção ao lê-lo, porque sei que descobrirá também.
Um romance encantador na sua essência e na mensagem que ele traz, onde cada um de nós identificamos com as nuances de cada personagem descrito aqui, que ensina-nos a valorizar esse dom supremo que Deus nos deu: a vida. Aprender a viver intensamente cada momento com amor e fé, que alçaremos novos voos nos horizontes.
A única exceção desta edição é que faltou uma supervisão melhor na revisão. Mas já conversei com a autora a respeito e isso será corrigido na próxima edição. Apesar dos erros de digitalização entre outros, não há nada que interfira na história, que é prazerosa de ler!
Quero ler muito ese livro amei o primeiro desperta a bandeja.como faso pra compra,moro em sao luis ma nas n encontrei nas livrarias.me ajude.
ResponderExcluirQuero ler muito ese livro amei o primeiro desperta a bandeja.como faso pra compra,moro em sao luis ma nas n encontrei nas livrarias.me ajude.
ResponderExcluirOlá, Emanoela.
ExcluirVocê pode comprar diretamente com a autora Lycia Barros, na lojinha do site dela e ainda leva autografado (ele está com nova capa agora e tem cenas extras): http://www.lyciabarros.com.br/
Beijos.
Eu quero esse livro
ResponderExcluirEu quero esse livro
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