O LIVRO DAS PRINCESAS
MEG CABOT, PAULA PIMENTA, LAUREN KATE e PATRÍCIA BARBOZA
Galera
Este livro (288p., Galera Record) é uma coletânea de quatro contos sob a perspectiva de quatro escritoras — sendo duas delas brasileiras —, que adaptaram os clássicos infantis ao mundo contemporâneo.
Foi um livro que remeteu à minha infância, porque sempre fui apaixonada por fábulas, contos infantis e juvenis. Tinha duas coleções de livros de capas duras e ricamente ilustrados: Jóias da Literatura Infantil (Livraria Martins Editora S.A.) e Maravilhas da Literatura Infantil (Banco Cultural Brasileiro Editora Ltda.) e com várias histórias que alegraram o meu universo.
Além da capa contagiante pela alegria que emana e de uma mensagem da princesa Mia Thermopolis (protagonista de O Diário da Princesa, da Meg Cabot), o que apreciei demais é que através dessa premissa singela, as escritoras trouxeram esses contos com os elementos principais dos originais, mas sem perder o encanto além de conter alguns ensinamentos e ótimas reflexões para o público infantojuvenil.
Um dos meus preferidos até hoje é A Bela e A Fera, já que li e assisti a varias adaptações deste clássico, porque tanto a amargura quanto o sarcasmo sempre me atraiu na fera. Como não podia deixar de ser, adorei a adaptação de Meg Cabot em "A Princesa e o Monstro", mas pena que foi curta demais. Queria mais um pouquinho.
Aos 18 anos, Belle Morris é uma modelo famosa, gentil, compreensiva e bookaholic, que viaja num cruzeiro com sua família quando se depara à distância com um rapaz sombrio e tristemente solitário que emana uma aura misteriosa. Mesmo não distinguindo seu rosto, não imagina o quanto têm em comum, afinal os opostos se atraem.
MEG CABOT, PAULA PIMENTA, LAUREN KATE e PATRÍCIA BARBOZA
Galera
Este livro (288p., Galera Record) é uma coletânea de quatro contos sob a perspectiva de quatro escritoras — sendo duas delas brasileiras —, que adaptaram os clássicos infantis ao mundo contemporâneo.
Foi um livro que remeteu à minha infância, porque sempre fui apaixonada por fábulas, contos infantis e juvenis. Tinha duas coleções de livros de capas duras e ricamente ilustrados: Jóias da Literatura Infantil (Livraria Martins Editora S.A.) e Maravilhas da Literatura Infantil (Banco Cultural Brasileiro Editora Ltda.) e com várias histórias que alegraram o meu universo.
Além da capa contagiante pela alegria que emana e de uma mensagem da princesa Mia Thermopolis (protagonista de O Diário da Princesa, da Meg Cabot), o que apreciei demais é que através dessa premissa singela, as escritoras trouxeram esses contos com os elementos principais dos originais, mas sem perder o encanto além de conter alguns ensinamentos e ótimas reflexões para o público infantojuvenil.
Um dos meus preferidos até hoje é A Bela e A Fera, já que li e assisti a varias adaptações deste clássico, porque tanto a amargura quanto o sarcasmo sempre me atraiu na fera. Como não podia deixar de ser, adorei a adaptação de Meg Cabot em "A Princesa e o Monstro", mas pena que foi curta demais. Queria mais um pouquinho.
Aos 18 anos, Belle Morris é uma modelo famosa, gentil, compreensiva e bookaholic, que viaja num cruzeiro com sua família quando se depara à distância com um rapaz sombrio e tristemente solitário que emana uma aura misteriosa. Mesmo não distinguindo seu rosto, não imagina o quanto têm em comum, afinal os opostos se atraem.
– Mas cuidado com o que deseja. Deixar todos os homens gatos loucos de desejo não é tão divertido como parece. É meio horrível que gostem de você só pela sua aparência
Pág. 14
Até que um dia sofre um ataque pavoroso, mas é salva... Por quem? Leia e descubra toda a verdade. Afinal, esse jovem misterioso é realmente um monstro ou um herói? Será que é o homem que sempre sonhou? Você vai se encantar também com outro romance que pinta nessa viagem. Uma das lições é nunca julgarmos as pessoas pela aparência.
– (...). A aparência não significa nada. Não representa o que a pessoa é por dentro.Pág. 62
Apesar de apreciar Cinderela, ele não é o meu conto preferido, mas adorei a forma como a Paula Pimenta (escritora das séries Fazendo meu Filme e Minha vida fora de série) adaptou-o na íntegra com todos os seus elementos, que teve um final romântico e encantador em “Princesa Pop”, fazendo com que ele se tornasse o segundo conto favorito deste livro. Cada vez que me lembro da madrasta fico profundamente revoltada [risos], mas sempre surge um sorriso em meu rosto quando me lembro do príncipe, que me remeteu aos filmes que adorava assistir com o ator Freddie Prinze Jr. na minha adolescência. Quem não se recorda?!
Aos 17 anos, Cintia mora com a tia materna, porque está tentando reconstruir sua vida, que se desestruturou após a separação dos pais, já que este se uniu com uma víbora petulante que tinha duas filhas gêmeas adolescentes que tornam sua vida um verdadeiro inferno e sempre frustra seus planos. Introspectiva e isolada, sonha em ser arqueóloga, mas trabalha como DJ já que sua paixão é a música.
– Você costumava ser tão romântica e sonhadora... E de repente virou uma pedra de gelo! Torço muito pra que apareça alguém que derreta o seu coração. Quem sabe não vai ser esse príncipe aí que salvar você de si mesma?
Pág. 123
Esperta com opiniões próprias e atitude, seu mundo é abalado — quando é coagida a participar de uma festa de 15 anos — por um bad boy que, à primeira vista, é muito convencido e desprezível.
Eu preferia não conhecer aquela felicidade a ter que perdê-la depois.
Pág. 143
Pensei que você tivesse sentido o mesmo que eu. Mas agora sei que amores à primeira vista só existem nas minhas canções. Aquela princesa pop era apenas fruto da minha imaginação...
Pág. 145
O mocinho me encantou por seu charme e seu jeito espirituoso e humilde, por isso nunca julgue ninguém sem conhecê-lo antes, porque vocês podem ter muitas afinidades e, mesmo não acreditando na existência do amor, ele pode entrar sem bater à sua porta.
– (...) Às vezes, uma pessoa especial pode estar bem na nossa frente e não conseguimos enxergar pelo fato de ela estar escondida atrás de um disfarce, fingindo ser quem não é...
Pág. 113
A Bela Adormecida adaptada por Lauren Kate (autora da série Fallen) em “Eclipse do Unicórnio” não me convenceu devido a alguns elementos que destoou a história, como também pelo fato de ter fugido um pouco da premissa central e da nossa realidade. Gostaria que a autora tivesse desenvolvido melhor o enredo — que ficou com algumas lacunas — assim como o final que achei abrupto, nada comparado ao lirismo do conto original.
Aos 16 anos, Percy é um jovem desajeitado e de olhar marcante, cujo mundo se desintegrou ao sofrer uma desilusão amorosa, mas viaja para Paris em uma excursão a fim de esquecê-la. Tem sonhos recorrentes com uma princesa adormecida em um castelo milenar e decrépito abandonado. Isso é realidade ou apenas um sonho? Como seus caminhos se cruzarão e despertará uma princesa de seu terrível destino?
A mística do unicórnio a tentará.
Ela cobiçará um animal que não lhe
pertence.
Lançará a mão a seu chifre.
Ele a perfurará e...
E ela cairá no mais profundo sono.
Pág. 223
Rapunzel, outro conto preferido, adaptado em “Do Alto da Torre” pela Patrícia Barboza (escritora de As Mais) me cativou pela simplicidade, que encantará mais ao público infantil, como também pelas lições deixadas nas entrelinhas. Me fez lembrar dos gibis da Turma da Mônica Jovem, onde Maurício de Sousa, sempre deixa alguma lição no final.
Aos 14 anos, Camila é uma órfã carismática que vive com sua madrinha superprotetora e workaholic. Devido a uma promessa, seu cabelo comprido é um fardo, daí o apelido de Rapunzel. Seu grande sonho é ser uma cantora popstar e conta com a ajuda de alguém que sempre acreditou na sua capacidade, mas ela é gamada no garoto popular e galanteador da escola, mas quem vê cara não vê coração.
– (...). Desistir dos sonhos por causa do suposto príncipe para poder ficar com ele? Princesas modernas nunca fazem isso! Se o príncipe quiser acompanhá-la e dar todo o apoio, ótimo. Até porque, se ele não entender as necessidades da princesa, não é príncipe, mas um tremendo de um sapo.
Pág. 252
Sua alma gêmea pode estar mais perto do que imagina. Será que ela enxergará seu verdadeiro príncipe? Só garanto que seu jeito peculiar de ser é fofo!
O olhar foi tão profundo que parecia estar vendo a minha alma.
Pág. 261
Gostei muito da sua melhor amiga, uma rebelde do contra e otimista em seus conselhos. Uma das diversas lições mostradas aqui é: “Se ame, deixe a sua luz brilhar e se aceite como é.”
(...) a magia está justamente em encontrar o amor e a felicidade nas situações mais simples. E isso é bom, já que está lá para qualquer um que se permita enxergar...
Pág. 287
Com uma narrativa fluída e personagens cativantes permeados por elementos de fantasia, é um livro agradável para todas as idades. Ótimo para relaxar e sonhar enlevada por algumas horas.
Fiquei curiosa para ler, adoro contos de fadas e adoro as autoras que fizeram parte desse lindo livro.
ResponderExcluirBeijos para as autora se um especial pra vc Carlinha por nos brindar com sua bela resenha!
Oi Carlinha,
ResponderExcluirQuantos quotes fofos! Eu amei o livro e o conto da Paula foi meu predileto!
Bjs
Carlinha, já li algumas resenhas desse livro pela blogosfera e acho que eu iria simplesmente me apaixonar pelos contos *-*
ResponderExcluirBeijos,
Nanie