19
dez
2009

Soneto de Fidelidade





Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
ante, e com tal zelo, sempre e tanto,
que mesmo em face do maior encanto,
dele se encante mais meu pensamento!


Quero vivê-lo em cada vão momento,
e em seu louvor hei de espalhar meu canto
rir meu riso e derramar meu pranto,
ao seu pesar ou seu contentamento!


E assim, quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angústia de quem vive,
quem sabe a solidão, fim de quem ama
eu possa me dizer do amor que tive,
que não seja imortal,
posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure!


(Vinícius de Morais)

3 comentários:

  1. Olá!
    Adorei o poema! Lindo, lindo!
    Acabei de atualizar o blog... Passa lá!
    Beijos,
    Náh*

    ResponderExcluir
  2. Olá!
    Tem selinho para você no meu blog!
    Beijos*

    ResponderExcluir
  3. Oi, Náh.

    É maravilhoso mesmo!
    Grata pelo selinho! Amei! :)
    Beijos.

    ResponderExcluir


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