Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
ante, e com tal zelo, sempre e tanto,
que mesmo em face do maior encanto,
dele se encante mais meu pensamento!
Quero vivê-lo em cada vão momento,
e em seu louvor hei de espalhar meu canto
rir meu riso e derramar meu pranto,
ao seu pesar ou seu contentamento!
E assim, quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angústia de quem vive,
quem sabe a solidão, fim de quem ama
eu possa me dizer do amor que tive,
que não seja imortal,
posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure!
(Vinícius de Morais)
Olá!
ResponderExcluirAdorei o poema! Lindo, lindo!
Acabei de atualizar o blog... Passa lá!
Beijos,
Náh*
Olá!
ResponderExcluirTem selinho para você no meu blog!
Beijos*
Oi, Náh.
ResponderExcluirÉ maravilhoso mesmo!
Grata pelo selinho! Amei! :)
Beijos.