Lua Nova :. Stephenie Meyer

LUA NOVA
STEPHENIE MEYER
Intrínseca

Título original - New Moon
Título em espanhol - Luna Nueva

SEGUNDO VOLUME DA
SÉRIE 'CREPÚSCULO'

"PARECIA QUE EU ESTAVA presa num daqueles pesadelos apavorantes, onde é preciso correr até os pulmões explodirem, mas não se consegue obrigar o corpo a andar com rapidez suficiente. Mas isto não era um sonho e, ao contrário do pesadelo, eu não corria para salvar minha vida, corria para salvar uma coisa infinitamente mais preciosa. Hoje minha própria vida pouco significava para mim."

Para Bella Swan, há uma coisa mais importante do que a própria vida: Edward Cullen. Mas estar apaixonada por um vampiro é ainda mais perigoso do que Bella teria imaginado. Edward já resgatara Bella das garras de um monstro cruel, mas agora, quando o amor dos dois ameaça tudo o que lhes é próximo e querido, eles percebem que seus problemas podem estar apenas começando...

Tentando se recuperar de uma reviravolta da vida, Bella se depara com ameaças que envolvem novas criaturas sobrenaturais, e é levada a enfrentar dilemas e desafios em cenários e situações surpreendentes.

Com arroubos de emoção,
Lua Nova cria uma compulsão no leitor e renova a trama repleta de impasses de altíssimo risco. Legiões de leitores que ficaram em transe com o best-seller Crepúsculo estão ávidos pela sequência da história de amor de Bella e Edward. Apaixonada e cheia de reviravoltas surpreendentes, a saga ganha um ritmo ainda mais intenso nesta segunda parte da série.

Clique aqui e leia o primeiro capítulo, publicado no site da Editora Intrínseca.

Site oficial do livro no Brasil: http://www.intrinseca.com.br/crepusculo

O FILME

A SAGA CREPÚSCULO: LUA NOVA

Título Original - THE TWILIGHT SAGA: NEW MOON

A série fez tanto sucesso que saiu das páginas para as telas pelo estúdio Summit Entertainment.

A continuação da história de amor entre uma mortal e um vampiro, teve sua estreia mundial nos cinemas em 20 de novembro de 2009, intitulado "THE TWILIGHT SAGA: NEW MOON", sob a direção de Chris Weitz.

No elenco principal, continua Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner.

O elenco é o mesmo de "Crepúsculo", mas agora acrescentando novos personagens.

Abaixo segue a sinopse do filme:

Após Bella se recuperar do ataque de um vampiro que quase tirou a sua vida, ela pensa em comemorar seu aniversário com Edward e sua família. Porém, após um incidente durante a festa, quando Bella derrama uma gota de seu sangue, Edward decide deixar a cidade de Forks para o bem de sua amada. Inconsolável, Bella estreita seus laços de amizade com Jacob Black, sem imaginar que um perigo ainda maior a aguarda. Continuação da saga "Crepúsculo", baseada no livro homônimo de Stephenie Meyer.

Site oficial do filme: http://www.newmoonthemovie.com/

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Recomendo esse segundo livro, que é um dos meus preferidos da saga.

Para mais informações sobre a saga Crepúsculo, que vendeu mais de 15 milhões de exemplares em todo o mundo, e sobre a autora Stephenie Meyer, clique aqui.

Primeiramente, quero dizer que apesar dos livros dessa série fascinante ser focada para o público juvenil, muitos adultos que gostam de histórias de ficção e fantasia irão se apaixonar. Isso eu garanto! Com certeza absoluta!!!

Lua Nova alcançou o primeiro lugar na lista de mais vendidos do 'The New York Times'.


Para Bella Swan, há uma coisa mais importante do que a própria vida: Edward Cullen. Mas estar apaixonada por um vampiro é ainda mais perigoso do que ela poderia ter imaginado. Edward já resgatara Bella das garras de um monstro cruel, mas agora, quando o relacionamento ousado do casal ameaça tudo o que lhes é próximo e querido, eles percebem que seus problemas podem estar apenas começando...

Legiões de leitores que ficaram em transe com o best-seller Crepúsculo ficarão ávidos pela sequência da história de amor de Bella e Edward. Em Lua Nova, Stephenie Meyer nos dá outra combinação irresistível de romance e suspense com um toque sobrenatural. Apaixonante e cheia de reviravoltas surpreendentes, essa saga de amor e vampiros segue rumo à imortalidade literária.

Eu amei Lua Nova, a continuação de Crepúsculo, na primeira vez que o li, embora muitos achem não ser o melhor da saga. Mas convenhamos de que a saga não teria uma boa história sem a relação do trio Bella, Edward e Jacob, o que dá uma apimentada a mais à trama. Quero deixar bem claro, que o segundo livro é bem sombrio e obscuro em relação ao primeiro livro da série.

Em Lua Nova, Bella Swan está devastado com a partida repentina de seu namorado, Edward Cullen, após um incidente durante sua festa de aniversário. Mas seu espírito é reanimado pela crescente amizade com Jacob Black. De repente, ela se vê atraída pelo mundo dos lobisomens, inimigos ancestrais dos vampiros, e vê sua lealdade e sua verdadeira paixão, sendo testada.

Apesar disso, amei a ilustração da capa original!

"Lua Nova" relata o afastamento de Bella e Edward.

Meyer declarou que este livro é sobre perder seu verdadeiro amor.

Ainda segundo a autora, a imagem que ilustra a capa, uma tulipa, "não tem significado especial para a história" e ela "não teve qualquer participação na escolha".

O termo “lua nova” refere-se à fase da lua oposta à lua cheia. É quando o sol está no lado oposto da lua e, portanto, o lado brilhante da Lua não é visível da Terra. Este é o tipo mais negro da noite.

"Lua Nova" é o período mais negro da vida de Bella, porque o título se refere à fase lunar mais obscura, indicando que "Lua Nova" é a fase mais sombria da vida dela.

Quando lemos, nos dá uma agonia, uma tristeza, porque metade do livro passa sem o Edward e é mais focado no Jacob. O livro é dramático, tenso e sofrido!

Mas aconselho a todos vocês que lerem Lua Nova pela primeira vez, a seguirem o conselho da autora, que segue em um trecho abaixo onde a própria Stephenie Meyer fala disso:

"Eu pedi que as pessoas lessem 'Lua Nova' duas vezes, prometendo que eu explicaria o porque depois. Agora já é depois, e esse é o porque: na primeira leitura de 'Lua Nova', eu descobri que os leitores ficam tão ansiosos pela ausência de Edward que eles não conseguem se ater ao meio do livro. Eles deslizam pelo livro e lêem rápido e passam páginas até que, afinal, o encontram novamente. No entanto, nesse ponto eles perderam a parte mais importante do livro, quase que completamente. Na segunda leitura, sabendo que Edward vai voltar à história com seu lugar e tempo apropriados, o leitor pode diminuir a velocidade e aproveitar a maravilha que é Jacob Black. E dito isso, vamos aos benefícios!"

Lua Nova é o meu livro favorito da série e o que mais me afetou. Abaixo serei um pouco mais abrangente em relação a isso.

Acho que muitos não gostaram do livro, porque apesar da Bella, em alguns momentos da trama, ser extremamente sem graça, quem dá vida e intensidade à trama é o atormentado e sensual, Edward Cullen! Mas apesar disso, e vendo por um outro prisma, adorei conhecer mais o Jacob e os Quileutes. Achei o Quil e o Embry muito divertidos! Apesar do Jacob ser insistente e, ao mesmo tempo, persistente em seus sentimentos com Bella, ele acaba ficando meio chato. Mas apesar disso, acho que ele é o amigo ideal, fiel, sempre pronto para ajudar nos bons e maus momentos. Acho-o até uma pessoa mais saudável para Bella (muitos vão me 'matar' por estar dizendo isso, mas se você pensar melhor, quem não queria um amigo assim?), porque, ao ser abandonada por Edward, Bella encontrou nele o companheiro, o apoio e o consolo de um verdadeiro amigo, mas... Edward é sua alma gêmea, então... é difícil de explicar... mas abaixo deixo um trechinho sobre "a história por trás de Lua Nova" onde autora explica melhor do que eu! :) Ela fala do quanto os personagens ganharam com essa experiência e, por um lado, gostei de saber mais pelo ponto de vista dela:

(...)

"Eu não percebi até começar a trabalhar, o quanto os meus personagens haviam ganhado com essa experiência. Coisas vitais. Sem essa separação dolorosa, Bella talvez nunca se desse conta de que Edward realmente é dela. Não importa o quanto ela pense que ele é perfeito, ou o quanto ela pense que é imperfeita, ele pertence a ela. As palavras não conseguem captar com precisão o quanto esse conhecimento mudou a vida de Bella.
De forma igualmente cataclísmica - Edward finalmente se dá conta da intensidade dos sentimentos de Bella por ele, coisa que ele havia subestimado. Aqui está a coisa sobre Edward: ele conhece os humanos bem demais. Ele já viu os relacionamentos humanos por dentro centenas de milhares de vezes, e nenhum deles chegou perto de tocar a profundidade da devoção do amor de Esme e Carlisle, ou do de Alice e Jasper, ou até mesmo do de Rosalie e Emmett. Você consegue culpá-lo por achar que ele mesmo - depois de cem anos de experiência imortal - seja capaz de amar mais profundamente do que a sua namorada humana de dezoito anos? Edward é, compreensivelmente, um pouco sabe-tudo. Ele aprende muito com essa experiência, e a coisa mais importante é que os sentimentos de Bella por ele são uma exceção à regra humana. Outra coisa que ele aprende (não tão importante, mas igualmente bom de saber) é que, apesar de todo o seu conhecimento, ele é completamente capaz de cometer terríveis erros de julgamento."

(...)

Fonte: Stephenie Meyer

Essa tradução foi feita por mim, mas antecipadamente peço desculpas se tiver algum erro, já que não domino muito o idioma. Como achei muito interessante, resolvi traduzir e postar alguns trechinhos aqui, mas esclareço que estou dando os devidos créditos. Se você quiser ler na íntegra, acesse "A História por trás de New Moon" no site oficial da autora, em inglês.

Foi o livro mais desafiador da série que eu li, já que o relacionamento de Bella e Edward sempre foi meio estranho. É como se fosse o ponto mais depressivo da série e no final disso fosse o ápice. Acho que isso simboliza o perdão mútuo e tudo isso em um tempo muito rápido. Nem preciso falar disso. Você precisa lê-lo para entender do que estou realmente falando.

O livro me afetou um pouco, porque percebi que realmente ele lidava com todas essas emoções fortes que sentimos, tais como: primeiro amor, ter o coração partido, essa coisa de encontros. Nunca passei por isso, mas imagino como deve ser. Vou citar um exemplo: Muitas pessoas - que romperam com alguém tantas vezes na vida ou levaram o 'pé na bunda' - sentem empatia e acabam se identificando com a personagem Bella. Em relação ao relacionamento de Edward e Bella em toda a série é que, por exemplo, quando você se apaixona por alguém ou alguma coisa, começa a ver muito e ficar muito ciente de você. Ele fica tão obcecado que não se acha bom o bastante para o outro, fica colocando a pessoa num patamar cada vez mais alto. Com Bella e Edward acontece a mesma coisa. Mas é ela quem dá um jeito em tudo e Edward é apenas um "idiota".

Em "Crepúsculo" estabelece-se o romance entre Bella e Edward... E aí, a amizade de Bella e Jacob cresce em "Lua Nova", mas em "Eclipse" são os três fisicamentejuntos, porque Jacob e Edward tem que formar um time e tentar ser amigos para protegê-la. Então, "Eclipse" é como o ápice do ultimato da série, onde é o triângulo amoroso. Depois de "Lua Nova" é tudo muito tranquilo para Bella. Ela está muito sólida, contente e feliz, mas no segundo ela é um nada, porque, literalmente, ela está perdida, destroçada.

Por isso, Lua Nova é o meu livro favorito, porque mesmo que Edward deixa Bella, ele é uma parte crucial da história porque ele constantemente faz parte dos pensamentos dela. Neste segundo livro da saga Crepúsculo, a história de Bella está realmente começando a se desenvolver, ela se depara com tremendos conflitos, e se torna a protagonista ativa. O primeiro livro era sobre as descobertas e se apaixonar, que é uma emoção intensa; este segundo livro é meio depressivo, mas também tem os pontos altos para Bella também, ela é basicamente uma maníaco-depressiva e o único capaz de tirá-la disso é seu amigo Jacob. Bella está amadurecendo mais, ficando mais forte com todas as situações que ela tem para lidar. A dinâmica da história agora não é apenas o romance entre uma garota humana e um vampiro, mas é o começo de um triângulo amoroso, então é emocionante. Eu gostei de tudo, porque tantas pessoas... Ah, deixa eu explicar melhor, Edward é um personagem com tanta repercussão, e todo mundo o vê como o herói romântico... Pelo que eu li e pude constatar neste segundo livro da série, é que ele é tão humilde. Ele olha para Bella e pensa que ele ama tanto uma coisa da qual não pode estar perto e deliberadamente começa a arruinar a relação deles. Eu acho que isso é uma coisa muito identificável, e muito dolorosa. Como mostra a sequência da luta no final do livro, Bella acaba salvando Edward, como ela faz em todos os livros. Acho muito engraçado como todo mundo acaba vendo Edward como o herói, já que ele está sendo constantemente salvo pelo objeto da sua preocupação. E ele realmente percebe isso em Lua Nova, já que em Eclipse, ele tenta recuperar o tempo perdido de Bella com Jake, porque ele está tão acabado que nem pode falar direito. Ele aceitou ser parte desse mundo e tem de recuperar o tempo perdido com Jacob...

No primeiro livro, ele permanece do início ao fim um personagem idealizado; no segundo livro, ele comete um erro que é reconhecido por todos, incluindo ele próprio. Ele é totalmente minado por criaturas muito mais poderosas, e ele está emocionalmente comprometido com as pessoas também. Eu acho que é isso que o humaniza.

Lendo o livro, fiquei impressionada também pelo estado em que a Bella ficou. Isso é possível, já que o amor deles e tão surreal, tão impossivel, lindo, perfeito, intocável que não dá pra nós seres humanos normais entendermos a profundidade disso. Até tentamos, mas é dificil! Até mesmo, porque jamais encontraremos um Edward. Eu fiquei arrasada com o sofrimento dela. Mas, sendo apenas um romance de ficção, como nós poderíamos entender a perda de um grande AMOR? Ver a passagem dos meses em branco, a sensação do vazio, da morte ilustrada... por isso, não tem como entender uma coisa que não se conhece e não se sente. A autora ilustra o sofrimento muito bem.

Para você entender melhor, abaixo deixo mais um trechinho, onde a autora fala um pouco sobre isso:

(...)

Algum dia, quando 'Midnight Sun' (versão de Edward de 'Twilight') estiver disponível, eu acho que vocês vão compreender melhor o que estava acontecendo na cabeça do garoto. Entenda, assim como Bella acha que não é boa suficiente para Edward, Edward se vê como um monstro sem alma que está destruindo a vida de Bella e colocando em risco a vida posterior dela. O incidente com Jasper age como um catalisador, forçando ele a agir. Ele está determinado a salvar Bella. Ele acha que a melhor forma de fazer isso é tirando os vampiros da vida dela.

Ele está sendo bobo? De certa forma, sim. Mas ele não vê nenhuma outra forma de proteger Bella. Edward está lidando com a idéia de que se ele não tivesse sido rápido o suficiente, se ele não tivesse lido os pensamentos de Jasper nos últimos segundos, então, teria isso “a morte” sido melhor para Bella do que uma vida com Edward? Se ela morresse com dezoito anos e fosse para o céu, será que isso não seria melhor do que uma existência imortal, mas desalmada e amaldiçoada? Edward acha que sim. No entanto, ele sabe que jamais seria capaz de vê-la morrer. Consequentemente, era melhor ele se afastar dela antes que alguma coisa aconteça, e morde-la seja uma necessidade...

Então lá estava eu, com Edward indo embora. Era um comprimido difícil de engolir, mas quando eu aceitei que isso era inevitável, eu tinha uma pergunta interessante nas mãos. (E escritores vivem por essas perguntas interessantes).

E SE... E se o amor verdadeiro deixasse você? Não algum romance normal de escola, não um namorado popular qualquer, não qualquer pessoa que pudesse ser substituída. Amor verdadeiro. A coisa de verdade. A sua outra metade, sua verdadeira alma gêmea. O que acontece se ele for embora? A resposta é diferente para todos.

Julieta teve a versão dela, Marianne Dashwood teve a dela, Isolda e Catherine Earnshaw e Scarlett O’Hara e Anne Shirley todas elas tiveram suas formas de copiar.


Eu tinha que responder a resposta para Bella. O que Bella Swan faz quando seu verdadeiro amor a deixa? Não apenas seu verdadeiro amor, mas Edward Cullen!

Nenhuma dessas outras heroínas teve Edward (Romeu era um esquentadinho, Willoughby era um salafrário, Tristão tinha problemas de lealdade, Heathcliff era o puro mau, Rhett tinha um "quê" de maldade e saía com prostitutas, e o doce Gilbert era mais um Jacob do que um Edward).

Então, o que acontece quando o Amor Verdadeiro na forma de Edward Cullen deixa Bella?
Eu deixei Bella responder essa pergunta sozinha, escrevendo para ver o que ela faria. Foi difícil escrever a dor dela, porque eu tive que vivê-la para escrevê-la, e eu escrevia em meio as lágrimas. Ao mesmo tempo, era sempre interessante. Bella me surpreendeu com sua determinação centrada e obstinada. Ela abriu caminho em meio à agonia, vivendo pelos outros - nesse caso, Charlie - como sempre foi o estilo dela.

(Nota: existem aqueles que acham que Bella é uma boba. Existem aqueles que acham que minhas histórias são misóginas - a donzela em perigo precisa ser resgatada pelo herói forte. Para a primeira acusação, eu só posso dizer que cada um de nós lida com a perda de um jeito diferente. Em minha mente, o jeito de Bella não é menos válido do que qualquer outro. Os detratores da reação dela nem sempre têm em mente que eu estou falando sobre amor verdadeiro aqui, e não de uma paixonite de escola. Eu rejeito enfaticamente a segunda acusação. Eu sou totalmente a favor do poder feminino - olhe para Alice e Jane se você duvida disso. Eu não sou antifeminista, eu sou anti-humana. Eu escrevi essa história pelo ponto de vista de uma garota humana porque isso veio mais naturalmente, como vocês podem imaginar. Mas se o narrador fosse um garoto humano, isso não teria modificado os eventos. Quando um humano está sendo completamente cercado de criaturas com força, velocidade, sentidos sobrenaturais e vários outros poderes não-identificados, ele ou ela não vai conseguir se virar sozinho. Lamento. É assim que as coisas são. Nem todos nós podemos ser matadores. Considerando todas as coisas, eu acho que Bella se sai muito bem. Ela salva Edward, afinal...)

(...)

Fonte: Stephenie Meyer

Essa tradução foi feita por mim, mas antecipadamente peço desculpas se tiver algum erro, já que não domino muito o idioma. Como achei muito interessante, resolvi traduzir e postar alguns trechinhos aqui, mas esclareço que estou dando os devidos créditos. Se você quiser ler na íntegra, acesse "A História por trás de New Moon" no site oficial da autora, em inglês.

Apesar de ser suspeita de falar, lembrou-me muito Romeu e Julieta, de Shakespeare, pois tudo era ao extremo. Eles levaram o amor deles meio às loucuras e chegaram as vias de fato... morreram um pelo outro literalmente.

Na epígrafe do livro tem um trecho maravilhoso de Romeu e Julieta e, no decorrer da história, frases e diálogos belíssimos:

Estas alegrias violentas têm fins violentos
Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora
Que num beijo se consomem.

~ Romeu e Julieta, Ato II, Cena VI ~

Outra coisa que adorei no livro é que o filme que a Bella estava assistindo ao lado de Edward é 'Romeu & Julieta', de 1968, dirigido por Franco Zeffirelli, que na minha opinião é a melhor versão desse clássico e além desse filme ser lindo, os atores são belíssimos e têm uma atuação brilhante! Eu tive o privilégio de assistir esse filme diversas vezes, quando passava no canal a cabo Telecine Classic da NET, que agora é o Telecine Cult.

No quadro abaixo segue mais informações sobre o filme:


ROMEU & JULIETA

Título Original: Romeo and Juliet
Ano: 1968
Direção: Franco Zeffirelli.
Estrelando: Leonard Whiting e Olivia Hussey, respectivamente, como Romeu & Julieta.

Duas famílias de Verona, os Montéquio e os Capuleto, que se odeiam.

Em Verona, o jovem Romeu
Montéquio, que entra numa festa dos Capuleto, e é correspondido por Julieta, uma donzela e filha pertencente à família rival, por quem se apaixona. O amor entre os dois, jamais será permitido pelas famílias. No entanto, este amor profundo terá trágicas consequências. Definitivamente, uma história clássica de um amor proibido entre um homem e uma mulher.

"Ó meu amor! querida esposa! A morte que sugou todo o mel de teu doce hálito poder não teve em tua formosura."

~ Frase de Romeu junto ao túmulo
de Julieta ~


Por que assistir?


Uma das mais populares adaptações feitas para o cinema de uma das maiores obras do dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616).
O, às vezes, afetado diretor italiano acertou a mão e o resultado foi arrebatador. A brilhante fotografia de Pasqual de Santis e a música inesquecível de Nino Rota (parceiro de Fellini em muitos êxitos) contribuem para transformá-lo numa pequena obra-prima. Ao escalar dois atores desconhecidos para viverem o amor impossível de Romeu e Julieta, o diretor italiano Franco Zeffirelli acertou em cheio. O casal de atores centrais, que desapareceram sem deixar vestígios após a realização desse filme, cativou o público que lotou cinemas do mundo inteiro para vê-los.

Prêmios: Oscar de Melhor Fotografia e Figurino; Globo de Ouro de Melhor Filme estrangeiro em língua inglesa, melhor revelação masculina (Leonard Whiting) e melhor revelação feminina (Olivia Hussey) e BAFTA, como melhor figurino.

Fonte: Wikipedia

Amei esse filme e já revi várias vezes. A cada vez que revejo, me emociono mais, já que a história é o maior clássico romântico de todos os tempos. O filme fez jus a abordagem de Shakespeare e o casal de atores são lindos!

Amo Romeu e Julieta, mas, por outro lado, adorei o Edward e a Bella, que tem seus lados mais reais.


É tão fácil se apegar em algumas partes desse livro como no primeiro.


Quantas vezes nos pegamos indo para a escola ou faculdade com um penssamento central "ELE" e entramos pelo local tentando advinhar qual a roupa, o sapato que ele estaria usando e se ele iria à aula!!! (risos). O sentimento que a Bella sentia ao não encontrá-lo na escola é igual aos sentimentos de tantas pessoas que já passaram por isso.

Por isso, amo esta história, porque ela nos choca de várias formas como o realismo de algumas situações e o surrealismo de outras. Mas o que mais amo realmente é esta paixão incontrolável que um sente pelo outro, que faz com que ambos tenham que negar e abdicar de coisas que realmente eles querem ou precisam.

Ela, de sua familia, da humanidade que corre nas suas veias, dos amigos, de uma vida normal.

Ele, de afogar no abismo a fera, o monstro - como ele mesmo diz - que existe nele e que a cada momento anseia por matá-la e saciar a sede com o sangue dela, mas para ele a paixão é maior do que o desejo de sua sede. Por isso, ele sofre dia após dia e sempre escolhe o melhor pra ela deixando seu desejos em segundo plano.

Esse sofrimento, essa renúncia de ambos, nos faz sonhar e acreditar que realmente existe um amor maior do que todos que já conhecemos: o "Amor Perfeito".

"Antes de você, Bella, minha vida era uma noite sem lua. Muito escura, mas havia estrelas... Pontos de luz e razão... E depois você atravessou meu céu como um meteoro. De repente tudo estava em chamas; havia brilho, havia beleza. Quando você se foi, quando o meteoro caiu no horizonte, tudo ficou negro. Nada mudou, mas meus olhos ficaram cegos pela luz. Não pude mais ver as estrelas. E não havia mais razão para nada."

~ Edward Cullen ~


A Editora Intrínseca lançou uma segunda edição especial do segundo livro da série, que vem com um pôster exclusivo!

Não é linda?!

Agora deixando um pouquinho o livro de lado e falando sobre o segundo filme da saga, intitulado A Saga Crepúsculo: Lua Nova. :)

Eu tentei separar os personagens do livro do filme, e ao ver por esse prisma, adorei o filme em relação ao primeiro. Apesar de repetir os mesmos erros do filme anterior, como problemas de roteiro. Os efeitos visuais e a fotografia achei ótimos, além dos lobos, que achei o máximo!

Nesse filme, gostei muito da atuação dos atores secundários. Nesse segundo filme, a família Cullen ficou mais carismática, especialmente a Alice, interpretada pela atriz Ashley Greene. Quando o ator Michael Sheen, com seu brilhantismo, entra em cena na pele do personagem Aro, o filme ganha charme e tensão. Mas... continuo achando que o trio central continua a desejar em termos de atuação, apesar de achar que o Edward estava um pouco mais parecido com o do livro... (risos).

Achei que
o segundo filme evoluiu muito em comparação com o primeiro sob a direção de Chris Weitz, que soube aproveitar o grande fenômeno que tinha em mãos. Ficou um filme agradável e visualmente bonito de se ver, especialmente, em seu clímax, quando conhecemos o clã dos Volturi. As cenas de ação são muito mais empolgantes em relação ao primeiro filme. Achei o máximo a cena da luta de Edward com os Volturi. Ficou muito bem feita!

Vale relembrar que sofrimento é uma palavra muito em conta nesse filme, pois não é de hoje que os jovens são atraídos pela tragédia, pelo absoluto e pelo sacrifício. Vejam "Romeu & Julieta", de Shakespeare.

Lua Nova é mais uma obra a se apropriar disso. Consciente do apelo de algumas frases como "Não posso viver num mundo em que você não existe", o roteiro se aproveita dessa sensação que temos quando somos jovens. De que o mundo se resume aos nossos problemas e que os nossos problemas são maiores do que os do resto do mundo.

Pensando dessa maneira, o filme é absolutamente competente. Entrega exatamente o que os fãs querem ver. E ainda consegue fazer isso sem ofender aos mais adultos. Para mim é apenas mais um filme divertido, enquanto para outros é o filme de suas vidas, enquanto não aparecer outro fenômeno. (risos).

Vou citar algumas das cenas...

... que mais gostei:

~ Todas as cenas românticas de Bella e Edward (é claro!) :)
~ A aula sobre Shakespeare (adorei o Edward recitando a frase de Romeu junto ao túmulo de Julieta);
~ A festa de aniversário e o incidente;
~ A cena do Carlisle fazendo curativo na Bella. (Quando ele queima as gazes sujas dos curativos temos a impressão de ver a flor da capa do livro);
~ O rompimento do casal (muito triste e, ao mesmo tempo, emocionante!);
~ A passagem de tempo pela janela de Bella (achei lindo!);
~ Os lobos e as lutas;

~ O reencontro de Edward e Bella em Volterra;
~ Os Volturi e a luta com Edward;
~ O perdão e a votação;
~ A cena final. (mas que raiva que acabou no pedido...!) :)

... que não gostei:

~ o carro do Edward, que era Volvo prata, ser preto;
~ o pouco caso que fizeram com a imagem do Cristo Redentor na cena em que Edward está no Rio de Janeiro e mostra o Cristo no fundo da sua janela. Achei muito mal feito! Parecia um corcunda! Vocês me desculpem, tá? :(

Se tem mais coisas, me desculpem, mas no momento, não estou me recordando para postar aqui! (risos).


Não vejo a hora que chegue junho para eu assistir ao filme The Twilight Saga: Eclipse, baseado no terceiro livro da série, sob a direção de David Slade.

Estou ansiosa! Vamos aguardar!

É isso aí, deixo aqui a minha dica de hoje!

Em outro post, falarei sobre o terceiro livro da saga, Eclipse
.


Algumas das fontes citadas são da Comunidade no Orkut, Wikipedia, MTV Brasil e do site oficial da autora Stephenie Meyer.

8 comentários:

  1. uauuuuuu, que linda a resenha!

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  2. Que resenha hein? Incrível! Parabéns

    Eu gosto muito desse livro, esse e eclipse, pra mim, são os melhores.

    Sobre Romeu e Julieta, eu não vi nenhuma adaptação, NENHUMA, que absurdo né? Mas quero ver muito, principalmente essa de 1968, que meu pai diz que é ótima.

    Ah, tem selinho pra vc no meu blog :*

    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Oi, Lariane.

    Fico feliz que você gostou da resenha, pois levei quase cinco dias digitalizando e finalmente concluí a postagem. :)

    Obrigada pelo carinho!

    Beijos.

    ResponderExcluir
  4. Oi, Dandra.

    Fico feliz que você gostou da resenha, pois levei quase cinco dias digitalizando e finalmente concluí a postagem. :)

    Acho difícil escolher qual o meu livro favorito da saga, mas 'Lua Nova' está entre eles. :)

    Como citei na resenha e concordo com seu pai, vi só 2 adaptações de 'Romeu & Julieta', entre elas uma versão moderna com Leonardo DiCaprio, mas que eu simplesmente não gostei!!! Na minha opinião, a melhor versão é a de 1968, sem dúvida nenhuma. Assiste, porque tenho certeza de que você vai amar!

    Obrigada pelo selinho e pelo carinho!

    Beijos.

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  5. Ei Carla,

    Eu nem sei falar qual gosto mais, sou fã da saga inteira, até o Amanhecer que criticam tanto.

    Em lua nova o que mais me angustiou era o que o Edward não aparecia nunca e só ficava la a Bella deprê mais Jacob salva tudo e no fim aiai rsrs

    O segundo filme ficou bem melhor que o primeiro mas ainda acho algumas cenas bem forçadas.

    Ótima e gigantesca resenha só pra variar ne? rsrsrs Adorei.

    bjo

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  6. Oi, Nanda.

    Assim como você, eu acho muito difícil dizer qual o meu livro favorito, porque sou fã da saga inteira. Gostei de todos, mas teve algumas situações ou personagens que achei que perderam um pouco o rumo... mas em breve falarei sobre isso.

    Apesar de ser meio depressivo, adorei o 'Lua Nova', e achei o Jake maravilhoso com a Bella, um personagem fascinante (sei que muitos não gostam dele, mas eu gostei, principalmente em 'Amanhecer', que ele arrasa e é hilariante!). Também senti a falta do Edward, mas se não fosse por essa separação, o reencontro não seria tão lindo... rs.

    Concordo plenamente com você: "O segundo filme teve melhorias em relação ao primeiro, mas também achei algumas cenas forçadas." :D

    Nanda, fico feliz em saber que você adorou minha resenha. Desculpe, se ficou extensa demais, mas me empolguei!!!! rsrsrs.

    Às vezes, fico pensando que ninguém gosta de ler algo muito grande... rs.

    Beijos.

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  7. Como a de Crepusculo, essa resenha também está perfeita *---*
    Bem, gostei mais de Crepusculo do que de Lua nova. Só que nesse, gostei que teve um maior enfoque sobre o Jake e os quileutes ;)
    beijos ;*

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  8. Como a resenha de Crepusculo, essa também ficou perfeita *-----*
    Não gostei de Lua nova tanto quanto de Crepusculo. Mas do enfoque maior no Jake *grita* e nos quileutes eu gostei muito xD
    beijos

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